Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Relator muda aposentadoria rural; veja outros recuos

Idade mínima para aposentadoria rural fica estabelecida em 57 anos para mulheres e 60 anos para homens

Por Da redação
Atualizado em 20 abr 2017, 16h26 - Publicado em 19 abr 2017, 13h47

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), anunciou hoje novas mudanças em seu texto. O parecer começou a ser apresentado na comissão especial da Câmara nesta quarta-feira, mas sua leitura foi suspensa.

Entre as mudanças feitas por Maia está a redução da idade mínima para aposentadoria das trabalhadoras rurais, que passa a ser de 57 anos. Para os homens, a idade da aposentadoria rural foi mantida em 60 anos. Veja alterações:

APOSENTADORIA RURAL

Idade mínima para aposentadoria rural fica estabelecida em 57 anos para mulheres e 60 anos para homens. Texto anterior previa idade mínima de 60 anos para ambos os sexos. Mudança segue redução de idade mínima para aposentadoria urbana de mulheres, que caiu de 65 anos para 62 anos. Relatório, entretanto, não aplica a mesma diferenciação de gênero na idade mínima para aposentadoria de policiais ou professores.

O relator também manteve em 15 anos o tempo de contribuição para o INSS para ter direito à aposentadoria rural. Proposta inicial do governo previa 25 anos de contribuição e versão apresentada ontem falava em 20 anos.

Continua após a publicidade

APOSENTADORIA DE POLICIAIS

A idade mínima para aposentadoria de policiais – tanto homens quanto mulheres – será de 55 anos. Texto preliminar previa idade mínima de 60 anos para a categoria. Policiais que entraram na corporação até 2013 terão direito à aposentadoria integral. Já os que entraram depois estarão submetidos ao teto do INSS, mas poderão aderir ao Funpresp (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público da União) para complementar o valor do benefício.

Maia disse ainda que uma nova idade mínima definitiva para os policiais será estabelecida junto com a reforma da Previdência dos militares, que o governo prometeu enviar em maio ao Congresso.

Continua após a publicidade

FIM DA ISENÇÃO DAS FILANTRÓPICAS

Maia desistiu de incluir em seu parecer o fim das isenções de contribuições previdenciárias concedidas hoje a entidades filantrópicas e que chegaram a ser classificadas por ele como “aberração”, “escárnio” e “pouca vergonha”.

Após ser escolhido relator, Maia anunciou que iria propor o fim das isenções das desonerações das filantrópicas. Segundo ele, só em 2017, as isenções previdenciárias a essas entidades custarão 12,45 bilhões de reais à Previdência Social – montante que deixa de ser arrecado, já que essas entidades não pagam a parte do empregador ao INSS.

(Com Estadão Conteúdo)

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.