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Regulação do yuan e paraísos fiscais entram na agenda do G20

Por Por Hervé Asquin
1 nov 2011, 13h47

O G20 de Cannes estará focado na busca de uma solução para a crise mundial, mas a presidência francesa desta reunião já propôs uma série de medidas para regular os mercados financeiros:

REFORMA DO SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL:

Desde 2008 com a crise financeira mundial, as movimentações de capitais especulativos causaram a desestabilização econômica, principalmente nos países emergentes. A presidência do G20 deseja reformar o sistema monetário internacional para reduzir a magnitude destes desequilíbrios. Os ministros das Finanças do grupo deram um passo fundamental em meados de outubro para uma regulamentação dos fluxos financeiros, ao planejar o controle através de um código de conduta, mas que ainda não está em operação. A reforma também prevê dar ao FMI instrumentos mais flexíveis para ajudar os países afetados de maneira mais rápida.

YUAN:

A questão do yuan está no centro da reforma do sistema financeiro internacional. Washington acusa Pequim de manter sua moeda em um nível substancialmente desvalorizada para sustentar suas exportações. A Europa mantém uma opinião parecida, mas sua posição deve enfraquecer, pois pedirá uma ajuda à China e aos demais países emergentes para resolver o problema de sua dívida.

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TAXA SOBRE AS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS:

França e Alemanha defendem uma taxa uniforme sobre as transações financeiras. Berlim já descartou a possibilidade de um acordo em Cannes devido à oposição dos Estados Unidos, Rússia e China. Esta taxa pode se limitar a Europa ou a Eurozona, caso não se transforme em um mecanismo mundial. Seria utilizada para ajudar no desenvolvimento, mas com a crise financeira, os países poderiam utilizar este recurso para se desendividar.

A reunião do G20 pode chegar a um acordo sobre outros tipos de financiamentos para lutar contra a pobreza e mudanças climáticas, como por exemplo, taxas sobre o transporte marítimo.

BÕNUS DOS BANQUEIROS:

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O presidente francês, Nicolas Sarkozy, os chamou de “incentivos perversos”. Os bônus são acusados de encorajar os banqueiros a tomarem riscos incomensuráveis para alcançar lucros. Os países da UE e os deputados europeus chegaram a um acordo no final de junho para impor limites aos bônus. Contudo, nos Estados Unidos, eles já ameaçam aumentar.

PARAÍSOS FISCAIS:

O “Fórum Global sobre Transparência e Troca de informações para fins fiscais”, da OCDE, apresentará 59 informes ao G20. Este organismo acrescentou em sua lista de paraísos fiscais o Uruguai, Vanuatu e Brunei. O ministro francês das Finanças, François Baroin, mencionou a possibilidade de sancionar estes países.

MATÉRIAS-PRIMAS:

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A França quer regular os produtos financeiros derivados, muitas vezes especulativo, ligados aos mercados de commodities, agrícolas e de energia.

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