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Reforma da Previdência: Alckmin critica exclusão de servidores municipais e estaduais

A principal crítica do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, diz respeito à retirada, do texto, dos servidores municipais e estaduais

Por Da redação
Atualizado em 2 Maio 2017, 18h52 - Publicado em 2 Maio 2017, 17h07

Um dos cotados para ser o candidato do PSDB à Presidência da República em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira, 2, que são “essenciais” as reformas econômicas que estão sendo conduzidas pelo governo federal, a trabalhista, a tributária e a da Previdência. No entanto, fez críticas ao atual desenho da proposta para a Previdência, que passou por algumas flexibilizações em relação ao texto original, para ganhar mais apoio entre os parlamentares.

“A reforma da Previdência está sendo colocada de forma equivocada”, disse o governador, em evento da Associação Paulista de Supermercados (Apas).

A principal crítica de Alckmin diz respeito à retirada, do texto, dos servidores municipais e estaduais. Sem igualar as regras dos funcionários públicos às dos trabalhadores do setor privado, a reforma acaba preservando uma distorção do sistema que ele chamou de “Robin Hood às avessas”, onde “o trabalhador de baixa renda, através de impostos indiretos, paga altos salários do setor público”.

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Com isso, Alckmin defende que a proposta não ataque somente aqueles vinculados ao INSS, mas que busque uma reforma no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), e que, ao atingir os servidores públicos, isso se dê nos três níveis – municipal, estadual e federal.

Já em relação à reforma trabalhista, Alckmin fez elogios e disse que o Senado não pode regredir na proposta aprovada pela Câmara. Para ele, é preciso “garantir” que a reforma seja aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Michel Temer. Ele acredita que as mudanças poderão contribuir para uma menor judicialização dos conflitos trabalhistas. “É uma mudança cultural, do modelo estatutário, de cima para baixo, atrasado, para um modelo moderno, de relações contratuais, onde os atores têm papel decisivo”, disse. “O Brasil tem 2% dos empregos no mundo e 50% do litígio judicial trabalhista”, comparou.

Sobre a reforma tributária, ele a considerou necessária por classificar o sistema atual como um “pandemônio”. “As alíquotas são totalmente díspares”, afirmou, em referência ao ICMS cobrado para diferentes setores em diferentes Estados. “É preciso ter isonomia”, disse.

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Alckmin comentou também a recessão econômica e avaliou que “talvez não tenha sido tão bem divulgada a gravidade da crise que o País passou e está passando”. Para o governador, o foco tem de ser a volta do crescimento.

Ele disse ainda que o grande desafio do mundo moderno é a criação de emprego e renda, lembrando que foram essas pautas que determinaram a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos e a saída do Reino Unido da União Europeia.

(Com Estadão Conteúdo)

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