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Rede de pet shop aposta em megalojas e serviços para crescer

Petz vai abrir hospital na unidade da avenida Ricardo Jafet, inaugurada em setembro na zona sul de São Paulo

Por Fabiana Futema Atualizado em 4 out 2018, 17h41 - Publicado em 4 out 2018, 16h08

A Petz, uma das maiores redes de pet shop do país, se prepara para iniciar mais uma etapa do seu plano de expansão. Depois de investir na abertura de megalojas em locais de grande visibilidade – foram inauguradas sete só no ano passado -, a rede passa a oferecer novos serviços para animais de estimação, como centro de estética, parque de diversão, hotel e creche.

O presidente da Petz, Sergio Zimerman, diz que as novidades não param por aí. A recém-inaugurada loja da avenida Ricardo Jafet, na zona sul de São Paulo, vai oferecer o serviço de day care, espécie de creche para pets, dentro de 30 dias. Em dezembro, será aberto um hospital veterinário dentro da unidade.

Além do lançamento de serviços, a Petz quer ampliar o número de lojas em operação. A expectativa, segundo Zimmerman, é fechar o ano com 80 unidades – cada uma tem cerca de 1.000 metros quadrados. Para 2019, serão inauguradas mais 14. Uma dessas marcará a entrada da Petz no Nordeste, que hoje tem atuação mais forte nas regiões Sul e Sudeste.

Zimerman diz que o segredo do sucesso da Petz reflete a mudança do perfil do setor de pet shop. “Houve uma migração do cliente para lojas maiores, com mais variedade de produtos, serviços, estacionamento. Ele não vai apenas para comprar. Vai com a família e o pet, é um passeio da família. Não daria para oferecer essa experiência em 100 metros quadrados.”

O segmento de pet care deve fechar o ano com faturamento de 20,7 bilhões de reais, um aumento de 9,8% em relação a 2017 – bem acima do crescimento médio da economia. A Petz avança a passos largos: encerrou 2017 com um crescimento de 50% no faturamento, que alcançou 725 milhões de reais. A previsão é chegar a 920 milhões de reais em 2018 e encerrar 2019 com uma receita de 1,3 bilhão de reais. A Cobasi, que pretende fechar o ano com 78 lojas, estima alcançar um faturamento de 1 bilhão de reais em 2018, um aumento de 20% frente a 2017.

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Uma das explicações para o bom desempenho do setor é a importância que o animal de estimação ganhou dentro dos lares. Com 132,4 milhões de animais, o Brasil é o quarto país em quantidade de pets no mundo, atrás apenas da China, Estados Unidos e Reino Unido.

Sergio Zimerman, presidente da rede Petz (//Divulgação)

“Houve um processo de humanização do pet. Ele saiu do quintal e foi para cima da cama, virou um membro da família”, afirma Zimmerman.

Segundo ele, isso impulsionou a expansão de locais pet friendly e abertura de parquinhos para animais. “O animal é como se fosse um filho. Se ele não é bem vindo, o consumidor deixa de frequentar o local. Por isso tantos shoppings passaram abriram para os pets.”

As metas da Petz, segundo Zimmerman, foram superadas antes do tempo previsto. Uma delas era se tornar uma das cinco maiores redes de pet care da América Latina até 2020. “Já conquistamos a marca.”

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Isso permite que a rede sonhe mais alto e até cogite uma expansão internacional. “Inevitavelmente, a gente pode descobrir que faz sentido abrir lojas em outros mercados. Países como a Argentina, por exemplo, que não têm a cultura de megalojas, podem ter grande aderência a esse tipo de modelo.”

Petz Play, área de lazer para animais da loja do Itaim (//Divulgação)
Loja Petz, localizada na Av.Dr.Ricardo Jafet, em São Paulo (SP) (//Divulgação)
Uma das estratégias foi inaugurar lojas em locais de grande circulação de pessoas (Petz/Divulgação)
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