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Recessão na Espanha chega ao fim após 2 anos, indica BC

Dados ainda serão confirmados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na semana que vem. De acordo com o Banco da Espanha, economia cresceu 0,1%

Por Da Redação
23 out 2013, 10h04

A recessão de dois anos da Espanha chegou ao fim, indicam dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco da Espanha, o Banco Central do país. A instituição anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) espanhol cresceu 0,1% no terceiro trimestre do ano em relação aos três meses anteriores – dado que será confirmado na semana que vem, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicar os resultados oficiais da economia do país. Geralmente as estimativas do BC são confirmadas pelo INE.

De acordo com o relatório, o motor da alta do PIB no período foi o comércio exterior, que cresceu 0,4%. Já a demanda interna, que caiu 0,3%, contribuiu negativamente para o indicador. Em taxa anualizada, o PIB caiu 1,2% – 0,4 ponto porcentual a menos do que no trimestre anterior.

Outra boa notícia é a estabilização do desemprego, com uma leve queda de 0,1% ante o trimestre anterior que, se for confirmada, “representaria a taxa menos desfavorável desde o início da crise”, assinalou o Banco da Espanha.

Apesar da demanda interna ainda deixar a desejar, o Banco da Espanha estima que o consumo das famílias voltou a crescer no terceiro trimestre, avançando 0,1%. No entanto, segundo a instituição, o indicador ainda é fraco, especialmente pela queda do poder de compra da população e elevado endividamento.

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Os gastos da administração pública caíram mais do que no trimestre anterior, enquanto os investimentos recuaram um pouco menos, com a construção civil apresentando melhora. O Banco da Espanha destacou “a pujança” dos gastos empresariais em bens de capital, que teriam crescido entre 1% e 2% no terceiro trimestre, e a melhora na capacidade de financiamento das empresas não financeiras.

O banco comentou ainda que as exportações estão aumentando, favorecidas pela maior competitividade e a melhora econômica da zona do euro, principal destino das vendas ao exterior da Espanha. Por outro lado, as importações se mantiveram contidas pela débil demanda nacional.

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(com agência EFE)

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