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Reações positivas sobre resgate da Espanha na Europa, que foca em Grécia

Por Dani Pozo
10 jun 2012, 11h06

A Alemanha, França, Grã-Bretanha e Suécia reagiram positivamente neste domingo à ajuda proposta pela União Europeia (UE) à Espanha para recapitalizar o setor bancário do país, fazendo com que as preocupações agora voltem a se concentrar na Grécia, que realiza novas eleições legislativas no próximo fim de semana.

O ministro da Economia alemão, Philipp Roesler, afirmou neste domingo que a decisão da Espanha de pedir um resgate para recapitalizar a seus bancos é uma decisão correta e necessária, que dará confiança aos mercados.

“Creio que esta decisão contribuirá consideravelmente para criar transparência e estabilizar a confiança nos mercados financeiros”, disse o ministro, que também é o vice-chanceler do governo alemão.

Para o primeiro-ministro francês, o socialista Jean-Marc Ayrault, a ajuda proposta à Espanha era “uma boa decisão”, mas advertiu que será preciso outras “para reativar o crescimento”.

Já o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, destacou positivamente o acordo atingido na véspera na Eurozona para emprestar dinheiro ao sistema bancário espanhol, mas disse que o país não parará de pedir à Eurozona para que tome medidas decisivas para se estabilizar. “Queremos principalmente um apoio do Banco Central europeu ao sistema bancário, uma cooperação mais estreita dos países da Eurozona, uma maior convergência fiscal, e, por exemplo, a introdução dos eurobônus”, recordou.

Com relação ao sistema bancário espanhol, Hague disse que o governo britânico havia previsto “planos de emergência” para ajudar as numerosos britânicos, aposentados em sua maioria, que vivem na Espanha, mas não quis ser mais preciso.

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O ministro sueco de Finanças, Anders Borg, declarou que a ajuda de emergência à Espanha deve acalmar os mercados.

“É em conjunto uma boa resposta. Deve haver um efeito tranquilizador (para os mercados), mas ainda temos uma incerteza ligada às eleições na Grécia”, disse Borg, cujo país forma parte da União Europeia, mas não está na Eurozona.

Havia “uma forte vontade” da UE em decidir uma ajuda à Espanha antes das eleições gregas previstas para 17 de junho, revelou.

Borg disse também que, segundo os dados disponíveis, as finanças públicas e a dívida pública da Espanha são em conjunto relativamente estáveis, ainda mais quando é necessário ser prudente.

“Os espanhóis exageraram nos problemas de seu setor bancário e não podemos confiar totalmente nas cifras que dão em outros âmbitos”, disse.

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A decisão de ajudar a Espanha é “um passo em uma boa direção” para resolver a crise do euro, “mas há novas preocupações em todas as esquinas. Contudo, há também sinais positivos no mundo, fora da Europa”, disse.

O ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, felicitou o acordo alcançado com a Espanha para recapitalizar os bancos espanhóis em um comunicado divulgado no sábado.

“O FEEF está disposto a proporcionar o dinheiro correspondente a uma solicitação da Espanha, mas seria melhor se o MEE, que é ainda mais eficaz, pudesse ser utilizado”, afirmou.

Por isso, o ministro pediu uma “rápida” ratificação do MEE, que entrará em vigor apenas em julho, assim como do pacto fiscal, que pretende que os governos respeitem os limites de endividamento previstos, no máximo até 6 de julho.

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