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Raphael Klein: ‘no Brasil, o rápido engole o lento’

Em evento nesta quarta-feira, executivo diz que gostaria de ter se preparado melhor para assumir a presidência da Viavarejo

Por Da Redação
17 out 2012, 12h37

“O Brasil é um país onde o rápido engole o lento. Não onde o grande engole o pequeno”. Foi com esta afirmação que Raphael Klein, presidente da Viavarejo, concluiu sua apresentação no CEO Summit, evento sobre empreendedorismo realizado na manhã desta quarta-feira pela Endeavor e Ernst & Young.

O executivo contou sobre o processo, iniciado em 2004, até assumir o cargo mais alto dentro da maior rede de eletrodomésticos do Brasil. Raphael Klein assumiu a presidência da companhia em 2010, meses após a associação da Casas Bahia com o Pontofrio (ex-Globex, do Grupo Pão de Açúcar) no final de 2009. “Gostaria de ter me preparado melhor para assumir esse cargo dentro da empresa”, disse o neto do fundador da Casas Bahia, Samuel Klein.

Raphael teve que assumir a posição que seria ocupada pelo irmão mais velho, Leandro, morto em função de um câncer. “No nosso meio, a tradição manda que o primogênito assuma os negócios da família”, explicou.

Ele pode deixar a presidência da companhia em novembro, quando termina seu mandato de dois anos, conforme o estatuto da companhia. O novo presidente deve ser indicado pelo Grupo Pão de Açúcar, controlador da companhia, em reunião do conselho de administração na próxima semana.

O executivo contou que antes da associação com o GPA, a Casas Bahia, ainda na gestão do seu pai Michel Klein, decidiu que para ocupar um cargo “no coração” da empresa deveria ser apenas pessoas de dentro. “Nas lojas, por exemplo, preparamos os vendedores para assumir o cargo de gerente. Nunca trazemos gente de fora”, ressaltou.

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Revisão de contrato – Nos últimos dias, tem se configurado o início de uma possível disputa societária entre a família Klein, dona da Casas Bahia, e o Grupo Pão de Açúcar. Pela segunda vez em pouco mais de dois anos, os Klein querem voltar à mesa de negociação para rever a fusão das empresas, que deu origem à rede de eletrodomésticos ViaVarejo. Sócios minoritários, eles acreditam ter indícios de que haveria erros �relevantes� nas demonstrações financeiras usadas pelo Pão de Açúcar na fusão, a ponto de alterar a composição acionária da empresa – os Klein têm 47% e o Pão de Açúcar é majoritário, com 53%.

O Pão de Açúcar, por sua vez, enviou comunicado ao mercado afirmando que a fusão entre as duas empresas é irreversível.

(Com Agência Estado)

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