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Raízen vai rever metas de desempenho dos próximos 5 anos

Por Da Redação
22 nov 2011, 16h02

A Raízen está pensando em realizar um ajuste em seu plano estratégico de desempenho até 2015, informou o vice-presidente de açúcar, etanol e cogeração da Raízen Energia, Pedro Mizutani. O executivo confirmou o que o presidente da Cosan, Marcos Lutz, havia dito ontem em relação à dificuldade em atingir a meta de moagem de 100 milhões de toneladas de cana no período de 5 anos. Na safra 2011/2012, a capacidade da companhia é de 65 milhões de toneladas, mas vai moer um volume entre 52 milhões e 54 milhões de toneladas.

Mizutani disse que a falta de viabilidade econômica nas aquisições e construção de greenfields (usinas novas) está dificultando a expansão do volume de cana-de-açúcar, o que está levando a Raízen a rever a sua estratégia.

Preço – Para a próxima safra, Mizutani disse que a expectativa da Raízen é de que as cotações fiquem em torno de 22 a 26 cents por libra. “Dificilmente veremos os preços previstos por Jonathan Kingsman, de até 18 cents por libra”, disse ele. Para o executivo, embora Europa e Ásia devam ter maior oferta, o Brasil vai produzir menos açúcar e os canaviais continuarão velhos, o que vai comprometer a produtividade. Além disso, ele ressaltou que os preços do etanol continuarão elevados no próximo ano e as cotações de açúcar e etanol sempre caminham respeitando uma paridade entre eles. “Se os preços do etanol seguirem elevados, o açúcar também continuará elevado”, explica.

O executivo disse que a Raízen está investindo na renovação do canavial, mas mesmo assim a idade da cana ficará acima do ideal. Segundo ele, hoje o canavial da Cosan tem, em média, 3,2 anos de idade, menor do que a média do setor, de 3,5 anos. Em 2012/2013, a idade cairá para 2,8 anos, mas mesmo assim continuará acima da média ideal de 2,5 anos.

As usinas da Raízen já estão encerrando suas atividades este ano e as últimas unidades ainda em operação devem parar até o final de novembro. Mizutani afirma que o início da próxima safra não deverá ocorrer antes da segunda quinzena de abril.

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