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Quem te viu, quem te vê, Levy!

Por Da Redação
11 set 2015, 19h50

A imagem abaixo mostra um secretário do Tesouro doze anos mais jovem e infinitamente mais animado com o que o futuro lhe reservava. Joaquim Levy, ao lado de Antonio Palocci, titular da Fazenda, comemorava o lançamento do Tesouro Direto, um tipo de investimento em títulos da dívida brasileira acessível a qualquer investidor pessoa física. Tratava-se de uma novidade. Uma tentativa do governo Lula, nos idos de 2004, de popularizar a compra de títulos, à semelhança do que ocorre nos Estados Unidos. Bons tempos que não voltam! Levy parecia radiante. Recaíam sobre seus ombros os louros pelo resultado primário de 4,25% do PIB alcançado em 2003, uma façanha perto da realidade de 2015, em que o governo deve encerrar o ano com as contas mergulhadas no vermelho. O relatório da dívida pública de 2003, de onde a foto foi tirada, mostra um Brasil de tempos remotos, em que o discurso econômico prezava a manutenção da estabilidade fiscal e do livre-mercado – o oposto do que pensa a geração atual de petistas que comanda o país. Leia um trecho do documento:

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy (VEJA)

“O compromisso com a responsabilidade nas contas públicas e o cumprimento dos contratos permitiu que o Brasil superasse a retração dos investidores observada em 2002, assim como o risco de inflação que emergiu na esteira do choque cambial ocorrido naquele ano. Ao começar 2004, o país, com o auxílio da responsabilidade fiscal, do controle da inflação, da manutenção do câmbio livre, além de importantes reformas estruturais e institucionais, que já contribuem para a melhora da eficiência do setor produtivo, conseguiu reunir os ingredientes fundamentais para a recuperação da atividade econômica, o aumento da taxa de investimento e poupança. (…) Dentro dessa estratégia, o governo continuará a conduzir a política econômica de forma segura, garantindo as condições fiscais para a redução da dívida pública, e estimulado a confiança dos investidores, o que permitirá diminuir o custo da dívida pública de maneira duradoura. O êxito desse esforço é essencial para reduzir o prêmio de risco que há anos pesa sobre a economia brasileira”.

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