Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Queixas sobre serviços aumentam 425% em São Paulo

Nas agências reguladoras, o descontentamento também cresceu: 123% na telefonia, 85% em energia e 127% em transportes.

Por Da Redação
30 jan 2011, 16h58

A insatisfação dos consumidores brasileiros em relação aos serviços de energia elétrica, internet, TV a cabo, telefonia e transportes (aéreo e terrestre) fez aumentar em 425% o número de queixas sobre esses setores no Procon-SP. Entre 2005 e 2009, os registros feitos por clientes descontentes subiram de 4.502 para 23.674. Esse segmento representou 38% de todas as reclamações feitas no órgão no mesmo período. Nas agências reguladoras, que fiscalizam boa parte desses serviços, o descontentamento também cresceu: 123% na telefonia, 85% em energia e 127% em transportes.

Uma das queixas dos clientes é sobre a interrupção dos serviços e os prejuízos, além das cobranças indevidas, questões contratuais e o difícil relacionamento com as prestadoras. De acordo com o diretor do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, o consumidor está menos tolerante com a má qualidade dos produtos que lhe são entregues.

A pouca quantidade de indicadores que as agências reguladoras têm para medir a qualidade dos serviços é uma das causas do grande número de reclamações. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, já disse, em algumas ocasiões, que a deterioração dos índices pode estar associada à falta de investimento na manutenção e expansão da rede atual.

O gerente da A.T. Kearney, Carlos Azevedo, aponta o forte crescimento da demanda, acima da expectativa das empresas, como um dos fatores que podem ter contribuído para a piora dos indicadores de energia no curto prazo. No entanto, afirma ainda ser cedo para saber se esta é uma tendência de longo prazo.

Continua após a publicidade

No setor de telecomunicação, outro problema: piorou a adesão ao Plano Geral de Metas de Qualidade (PGMQ), da agência reguladora (Anatel). Em 2005, as empresas cumpriram 97,5% das metas de qualidade estipuladas pela Anatel. Em 2009, esse número caiu para 82,9%. Os índices da telefonia móvel ficaram estáveis no período, mas as empresas também não conseguiram cumprir todas as exigências.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.