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‘Quando o Brasil precisou da Argentina para crescer?’, questiona Guedes

Segundo o ministro da Economia, caso a chapa de Cristina Kirchner vença as eleições e queira fechar o Mercosul para acordos, o país sai do bloco

Por Victor Irajá Atualizado em 15 ago 2019, 16h41 - Publicado em 15 ago 2019, 15h43

O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou a vitória da chapa formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner nas eleições primárias para a presidência da Argentina como “destino dos argentinos” e afirmou que o crescimento brasileiro não depende do país vizinho. “Quando o Brasil precisou da Argentina para crescer?”, indagou nesta quinta-feira, 15, durante a participação em um evento em São Paulo.

Guedes disse ainda não se preocupar com a possibilidade de o Mercosul adotar uma nova postura em relação ao mercado global a partir de um possível retorno do kirchnerismo, e admitiu deixar o bloco caso o país adote medidas antimercado. “E se a Kirchner entrar e quiser fechar [a economia]? Se quiser fechar, a gente sai do Mercosul”, afirmou o ministro.

Segundo o ministro, a crise instalada no país vizinho após a derrota do presidente argentino Maurício Macri para a chapa de Kirchner impacta pouco a economia brasileira. Ele disse que, apesar de a Argentina receber a maior parte das exportações de automóveis do país, o Brasil tem uma “indústria competitiva que vende em qualquer lugar do mundo” e minimizou o aumento do dólar. “Acabou a crise na Argentina, [a cotação da moeda americana] volta para três, três e pouquinho. Preocupação zero”, afirmou.

Guedes garantiu ainda que ‘não tem receio’ de que a guerra econômica travada entre Estados Unidos e China afete o crescimento econômico do país. Para o ministro, a motivação para o movimento de proteção da indústria americana vem do fato de que os países da Ásia acumulam crescimento entre 6% e 7% ao ano enquanto a economia no ocidente ‘está parada’, e que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi eleito para proteger o emprego dos americanos e a indústria nacional. “É uma briga ruim, desconfortável para todo mundo”.

Previdência

Guedes ainda aposta na inclusão de estados e municípios no texto da reforma da Previdência quando a PEC for votada no Senado, e revelou conversas com os senadores e governadores neste sentido. Pelas suas contas, a mudança representaria uma economia de mais de 300 bilhões de reais em dez anos.

O ministro participou de um evento na sede do banco Santander, em São Paulo, na conferência anual realizada pelo banco. Além de Guedes, estavam presentes investidores e empresários brasileiros e estrangeiros.

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