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Projetos como o da Vale podem ajudar a reduzir déficit

Por Da Redação
14 fev 2012, 14h03

Por São Paulo

Luana Pavani – Projetos de investimentos futuros, como o de insumos para fertilizantes em Sergipe pela Vale, podem contribuir para a redução do déficit da balança comercial de produtos químicos. O déficit estava em aproximadamente US$ 2 bilhões na balança comercial do setor químico no mês de janeiro e em US$ 26,9 bilhões nos últimos 12 meses até janeiro.

A tendência é que as importações continuem superando as exportações da indústria química. “Devido à forte demanda interna e à falta de investimentos novos da indústria, o déficit deve pelo menos se manter ou crescer acompanhando a evolução do Produto Interno Bruto”, afirma o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, citando uma estimativa de mercado de 3% de evolução da economia brasileira, taxa que seria acrescida de um indicador de elasticidade-renda do consumo de produtos químicos, que corresponde, em média, a 1,25. Isso significa que cada ponto porcentual de crescimento do PIB gera 1,25 ponto porcentual de crescimento no consumo de produtos químicos, conforme traçado pela Abiquim no Pacto Nacional da Indústria Química.

Há uma expectativa para zerar o déficit de produtos químicos até 2020. “Projetos como esse da Vale para fertilizantes podem contribuir no longo prazo para reduzir o déficit”, disse Figueiredo à Agência Estado.

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Semana passada, o conselho de administração da Vale aprovou a assinatura de contrato de arrendamento de ativos e direitos minerários de potássio com a Petrobras, por um período de 30 anos, permitindo a continuidade da lavra de potássio em Taquari-Vassouras e o desenvolvimento do projeto Carnalita, no Estado de Sergipe. O anúncio oficial do investimento de US$ 4 bilhões pela Vale está sendo aguardado para breve.

Intermediários para fertilizantes são um dos principais itens da pauta de importação de produtos químicos. Este investimento em Sergipe já está contemplado nas projeções da Abiquim para o horizonte de 2020. “Mas não há novas operações previstas”, pontua Figueiredo, completando que a média de investimentos da indústria química hoje no Brasil é de US$ 3 bilhões ao ano, quando o necessário seria no patamar de US$ 16 bilhões por ano.

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