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Projeto de reforço do Fundo de resgate europeu não apresenta cifras

Por John MacDougall
25 out 2011, 15h10

O projeto de reforçar o fundo de ajuda à Eurozona, enviado aos deputados alemães na segunda-feira à noite, não menciona a quantia da qual o fundo deve dispor e limita-se a precisar as duas opções em análise.

“Uma indicação precisa sobre o total só poderá ser determinada ao término das negociações com os investidores potenciais”, diz o texto transmitido aos deputados da Comissão de Orçamento do Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão), cuja cópia foi obtida nesta terça-feira pela AFP.

Rumores de mercado indicam que a cifra deve ser de 1 trilhão de euros de capacidade do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

Criado no ano passado para ajudar aos países em dificuldades da Eurozona, o FEEF possui atualmente uma capacidade de 440 bilhões de euros, o que seria insuficiente para evitar o contágio da crise a um peso pesado como Itália, terceira economia da União Europeia (UE).

O documento enviado aos parlamentares alemães, elaborado pelo próprio FEEF, servirá de base para as negociações dos chefes de Estado e de governo que se reúnem na quarta-feira em Bruxelas, para tratar de dar uma solução global e definitiva à crise que sacode a Europa.

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Segundo o projeto enviado ao Parlamento alemão, existem duas opções básicas para reforçar a potência do FEEF.

A primeira prevê que o fundo garanta uma parte da dívida emitida pelos países membros para “sustentar a demanda de emissões soberanas” e facilitar seu financiamento no mercado.

A segunda diz respeito a investimentos externos, privados e públicos, “para aumentar os meios à disposição do FEEF”. Esta liquidez adicional serviria para “oferecer créditos, recapitalizar os bancos pelo Estado e comprar títulos da dívida”.

“Seria uma vantagem poder conservar a possibilidade de utilizar as duas variáveis”, diz o documento.

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Uma vez que os dirigentes europeus cheguem a um acordo, o mercado espera que a resolução à crise seja acelerada, num momento em que é preciso apertar o passo para evitar o contágio da crise, em particular pela Itália.

Um novo aval dos parlamentos nacionais não será necessário, segundo o documento, salvo nos países que tenham previsto esse novo aval, como a Alemanha.

O FEEF reconhece que a “segunda opção precisaria de mais tempo para buscar investimentos e credores do fundo”.

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