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Projeto de desconto em imposto nos EUA sofre impasse

Por Da Redação
20 dez 2011, 17h00

Por Thomas Ferraro e Richard Cowan

WASHINGTON, 20 Dez (Reuters) – Um impasse no Congresso dos Estados Unidos sobre o prolongamento do desconto em um imposto sobre a folha de pagamentos se agravou nesta terça-feira, aumentando o risco de um golpe sobre a renda de 160 milhões de trabalhadores norte-americanos.

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlada pelo partido Republicano, rejeitou nesta terça-feira o projeto aprovado no Senado, de maioria do partido Democrata, que estenderia por dois meses o desconto em um imposto sobre a folha de pagamentos que faz o norte-americano comum poupar 1 mil dólares por ano.

Os deputados exigiram negociações urgentes sobre uma extensão de um ano. Mas o líder democrata no Senado, Harry Reid, recusa-se a entrar nessa negociação, e acusa os republicanos, que antes se opunham à extensão do abatimento fiscal, de serem dissimulados. Reid obteve apoio de alguns republicanos no Senado que pediram a seus colegas na Câmara para endossar o acordo.

Ambos os lados acreditam ter vantagem na disputa. Republicanos apostam que os democratas temem uma repercussão eleitoral em 2012 caso o desconto sobre o imposto expire e creem que eles irão, no fim das contas, sucumbir às suas exigências. Os democratas, porém, apostam que o mesmo vale para os republicanos.

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Os republicanos afirmam que querem negociar para a ampliação por mais um ano do desconto, não só pela medida de dois meses aprovada pelo Senado. O Senado aprovou uma extensão de curta duração pois não chegou a um acordo para o longo prazo.

O fracasso em estender o desconto e os benefícios para milhares de norte-americanos desempregados, que expiram em 31 de dezembro, pode elevar a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos em 2012, alertaram alguns economistas.

O presidente Barack Obama fez uma visita surpresa à sala de imprensa da Casa Branca nesta terça-feira e elevou a pressão sobre os republicanos da Câmara, incitando-os a votar na medida do Senado. Ele pediu que se deixe a política de lado e disse “não vamos brincar de fazer diplomacia arriscada”.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu um comunicado rebatendo argumentos de republicamos de que uma extensão de dois meses no desconto não seria praticável. Ele afirmou que, embora uma extensão por um ano seja preferível, também pode implementar uma de menor prazo.

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