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Produtos podem faltar no Natal, diz FGV

Por Da Redação
3 dez 2009, 08h46

O risco de faltar geladeiras, máquinas de lavar, aparelhos de ar-condicionado, ventiladores, liquidificadores e automóveis neste Natal existe e não é desprezível. Um levantamento dos estoques da indústria feito, a pedido do Grupo Estado, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com base em dados da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação revela que em três de quatro segmentos de bens duráveis pesquisados em novembro o nível de estoques era insuficiente para atender à demanda.

De acordo com o levantamento, indústrias que respondem por 34% das vendas anuais de eletroportáteis, que incluem ventiladores, liquidificadores, aspiradores de pó, por exemplo, informaram no mês passado que estavam com volume de estoques insuficientes e nenhuma das empresas tinha estoques excessivos. “Neste caso já está faltando produto”, observa o coordenador técnico da pesquisa, Jorge Ferreira Braga. Em novembro de 2007, por exemplo, um ano tido como normal e que pode ser usado como base de comparação, empresas que respondiam por 3% do faturamento desse segmento estavam nessa condição.

A Mondial, fabricante de eletroportáteis, confirma a falta de estoque. “Estamos produzindo e entregando ventiladores no mesmo dia”, conta o diretor comercial, Giovanni Marins. O planejamento inicial da empresa era iniciar novembro com 200 mil peças em estoque, mas ela começou o mês sem produto. O motivo do desequilíbrio foi um fim do verão 2008/2009 muito quente e a crise de crédito que fez com que o varejo não formasse estoques.

Segundo Marins, a situação é mais crítica no caso dos ventiladores, mas os estoques também estão abaixo do normal para liquidificadores, batedeiras, entre outros eletroportáteis. Tanto é que para equilibrar a oferta com a demanda, a fábrica da empresa que fica em Conceição de Jacuípe (BA) trabalha hoje em quatro turnos, 24 horas por dia. Menos crítica que os eletroportáteis, mas também preocupante, é a situação dos estoques da indústria de linha branca e de automóveis – ambos setores beneficiados pelo corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

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Segundo o estudo, empresas que respondem por 5% das vendas anuais de geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo, declararam ter estoques insuficientes. Em novembro de 2007, para a totalidade do setor os estoques estavam normais. No caso dos veículos, as montadoras que representam 4% das vendas do setor informaram que os estoques eram insuficientes. Curiosamente, os estoques das TVs estavam normais.

(Com Agência Estado)

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