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Produção industrial sobe 0,4% em janeiro, diz IBGE

Este foi o primeiro resultado positivo desde maio de 2015 (0,4%)

Por Da Redação
4 mar 2016, 09h58

A produção industrial do Brasil contrariou as expectativas e avançou ligeiramente em janeiro, interrompendo sete meses de quedas com melhora dos investimentos mesmo diante da confiança ainda abalada. Em janeiro, a produção registrou alta de 0,4% na comparação com dezembro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse foi o primeiro resultado positivo desde maio de 2015 (0,4%) após o setor ter apresentado em 2015 seu pior resultado histórico. “A indústria já está num ponto de maior equilibrio de estoques e há um tipo de retomada depois de férias. Mas a alta de 0,4% não reverte a trajetória e não reverte as perdas”, disse o economista do IBGE André Macedo. “Não há nenhum sinal de mudança de tendência”, acrescentou.

Na comparação com janeiro de 2015, a produção industrial contraiu 13,8%, 23ª taxa negativa seguida e a mais forte desde abril de 2009 (-14,1%). Os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,5% na comparação mensal e de 14,85% na base anual.

A categoria de Bens de Capital, uma medida de investimento, foi a que mais se destacou no primeiro mês do ano, com alta de 1,3% sobre dezembro. Porém na comparação com janeiro de 2015, despencou 35,9%.

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Entre os 24 ramos pesquisados, 15 registraram avanço na comparação mensal, sendo a maior influência positiva coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 2,8%.

Apesar do resultado positivo em janeiro, a recessão e a fraqueza da confiança que afetou os investimentos no ano passado ainda não dão sinais de mudança, o que segundo analistas dificulta estabilização do setor.

Economistas projetam que a produção industrial irá encolher 4,50% neste ano, diante de uma contração econômica de 3,45%, segundo estimativas na pesquisa Focus do Banco Central (BC). Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) despencou 3,8%, o pior resultado desde 1990, sendo que só a indústria caiu 6,2%.

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(Com Reuters)

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