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Produção industrial fica três meses sem cair pela primeira vez desde 2012

Apesar da sequência, gerente da Coordenação da Indústria do IBGE acredita ser cedo para falar em reversão da tendência de queda

Por Da Redação
1 jul 2016, 11h12

A estabilidade na produção industrial na passagem de abril a maio completou uma sequência de três meses sem quedas nessa base de comparação. Essa é a primeira sequência assim desde 2012, quando a produção industrial cresceu, sempre com taxas positivas na margem, entre abril e agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a alta de 0,6% na média móvel trimestral de maio é a primeira desde outubro de 2014.

Ainda assim, o gerente da Coordenação da Indústria do IBGE, André Macedo, destacou que é cedo para falar em reversão da tendência de queda. “Perdas observadas no passado são ainda muito importantes”, afirmou o pesquisador.

Macedo lembrou que, na comparação com 2015, a retração da produção industrial ainda é generalizada. Na comparação de maio com maio de 2015, há queda em 21 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE. No geral, a produção industrial encolheu 7,8% nessa base comparativa.

Para Macedo, mesmo a alta na margem na produção de bens de capital ainda é pequena diante da queda recente. Para o pesquisador, o que dá fôlego à produção de bens de capital é a base depreciada de comparação, o incremento da produção de caminhões nos últimos meses e o aumento das expectativas do empresariado. A desvalorização do câmbio não teria papel relevante, segundo o pesquisador do IBGE.

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Revisão – O IBGE revisou o dado da produção industrial do mês de abril ante março, de alta de 0,1% para alta de 0,2%. A produção de fevereiro ante janeiro também foi revista, de retração de 2,9% para queda de 2,7%. Já o desempenho da produção de janeiro ante dezembro passou de uma alta de 0,4% para uma alta de 0,1%.

Também houve revisões em meses do último ano. O desempenho da produção de dezembro ante novembro passou de queda de 0,7% para retração de 0,5%. A produção de novembro ante outubro passou de queda de 2,2% para queda de 1,9%.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve revisão na taxa de abril ante abril de 2015, de retração de 7,2% para queda de 6,9%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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