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Produção industrial fica estagnada em outubro, diz IBGE

Resultado veio pior do que o esperado por analistas, que projetavam avanço de 0,3%. No ano, setor acumula retração de 3%

Por Da Redação
2 dez 2014, 09h10

(Atualizado às 10h20)

A produção industrial brasileira ficou estável em outubro em relação a setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira. O resultado veio pior que o esperado por analistas consultados pela agência Reuters, que projetavam um avanço de 0,3%. Na comparação com outubro de 2013, a produção recuou 3,6%. No ano, o resultado acumula queda de 3%. Em doze meses, a produção caiu 2,6%.

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“Esse mês não houve nenhum tipo de efeito do calendário e, na comparação interanual, chegou-se a oito meses seguidos de queda”, observou o economista do IBGE André Macedo. “É um perfil de queda disseminado”, acrescentou.

De um total de 24 ramos pesquisados, dezesseis recuaram na comparação mensal. As principais influências negativas foram registradas por produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-9,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,2%). Por outro lado, entre os seis ramos que ampliaram a produção, vale destacar o segmento de produtos alimentícios (2,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,7%) e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%).

“Inadimplência e maior comprometimento da renda, seletividade e encarecimento do crédito e mercado de trabalho moderado justificam o comportamento da demanda interna menor. E, combinado a isso, na maior parte da indústria os estoques estão acima do considerado ideal”, afirmou Macedo.

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Categorias – Entre as categorias da indústria, bens intermediários e bens de capital ficaram estagnados em outubro, repetindo o desempenho de setembro. Já os segmentos de bens de consumo duráveis (-0,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) tiveram retração.

Perspectivas – O desempenho da indústria em outubro reforça as expectativas de que o setor registre retração no quarto trimestre. Neste cenário, os agentes econômicos querem, além da indicação de nomes, sinais mais claros de como a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) será desenhada. Neste contexto, o novo time econômico – encabeçado por Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central – já sinalizou mais rigor fiscal para tentar recuperar a confiança dos agentes econômicos. No trimestre passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu apenas 0,1%, tirando (por muito pouco) o país da recessão técnica.

(Com agência Reuters)

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