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Produção industrial fica abaixo do teto histórico

Por Da Redação
1 ago 2012, 11h58

Por Fernanda Nunes

Rio – Apesar do crescimento de 0,2% na passagem de maio para junho, a produção industrial está em um patamar bem abaixo do seu histórico. A taxa está 5,6% abaixo do ponto mais alto da série, iniciada em 1991, que foi registrado no fim do primeiro trimestre do ano passado, informou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo, durante a apresentação da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF).

Macedo acredita que as medidas do governo de incentivo ao consumo e estímulo à produção não explicam diretamente o crescimento da indústria no mês, após três meses consecutivos de queda. Os efeitos das medidas podem ser sentidos nas estatísticas relativas às vendas, mais do que na produção, o que pode ser um indicativo de que o momento é de queima de estoque, mais do que de alta da produção.

Em junho ante maio, foram destaque de alta os bens de consumo duráveis, com 4,8%, principalmente, veículos automotores (3%) e eletrodomésticos de linha branca e linha marrom. Para estas duas últimas atividades o IBGE não divulga índices específicos.

“Há uma série de medidas do governo que contribuem, mas quando se olha a produção no ano há um quadro negativo e permanece a entrada de produtos importados. O crescimento de 0,2% é um dado positivo, mas é preciso aguardar para ver como o setor industrial irá se comportar daqui para frente”, afirmou o economista do IBGE.

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Macedo aponta a alta da produção de bens de capital, que subiu 1,4% na passagem de maio para junho. Para ele, é um dado positivo, mas é necessário observar se a trajetória de crescimento será mantida nos próximos meses.

Na comparação entre junho de 2012 e o mesmo mês de 2011, o setor de bens de capital apresentou queda de 15,3% e, no ano, de 12,5%. No segundo trimestre, o setor caiu 4,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para construção (-15,8%) e indústria (-11,7%). Na mesma base de comparação, a única alta foi registrada em bens de capital para a agricultura (6,1%).

“O crescimento na margem precisa ser relativizado, porque houve uma queda expressiva no mês anterior, o que suplanta esse resultado. De qualquer forma, é uma informação que dá qualidade à pesquisa. É preciso ver para qual direção caminha esse segmento”, afirmou o economista.

Entre os destaques de alta na passagem de maio para junho estão a parte de máquinas e equipamentos para a agricultura e indústria. A produção de caminhões ainda puxa o índice para baixo.

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