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Produção industrial do Brasil cai 0,2% em maio

Dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, dezoito apresentaram queda na comparação com abril

Por Redação
Atualizado em 2 jul 2019, 19h03 - Publicado em 2 jul 2019, 10h11

A produção industrial no país caiu 0,2% em maio, na comparação com abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com relação ao mesmo período de 2018, o resultado é 7,1% superior, devido à greve dos caminhoneiros em 2018. Em 2019, setor acumula queda de 0,7%.

Dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, dezoito apresentaram queda em maio, na comparação com o mês anterior. Destaque negativo para o recuo na fabricação de veículos (-2,4%), no setor de bebidas (-3,5%), couro, artigos para viagem e calçados (-7,1%), outros produtos químicos (-2,0%), produtos de metal (-2,3%), produtos de minerais não metálicos (-2,1%) e produtos diversos (-5,8%). Todos esses tinham tido crescimento no mês anterior.

Entre os resultados positivos da passagem de abril para maio, a indústria extrativa avançou 9,2%, recuperando parte dos 25,6% de perdas acumuladas nos primeiros quatro meses do ano. De acordo com o IBGE, o resultado se deveu à retomada da produção de minério de ferro no Pará, que tinha sofrido atrasos em abril por causa de condições climáticas adversas.

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O desempenho da indústria na comparação com maio do ano passado é, em geral, muito positivo, com atuações superiores em 21 dos 26 ramos pesquisados. Apesar da evolução, a análise desse desempenho é mais complexa. Isso porque, a paralisação dos caminhoneiros, em maio de 2018, causou um efeito negativo que atingiu grande parte da indústria, gerando uma base de comparação baixa. A fabricação de veículos, por exemplo, que caiu 2,4% na comparação com abril de 2019, subiu 37,1% em relação a maio do ano passado. Além disso, o mês, neste ano, teve um dia útil a mais em comparação a 2018.

A greve dos caminhoneiros também afeta a comparação no acumulado, em 2019. Em abril, o acumulado de 2019 era de queda de 2,7%. Já em maio, o saldo passou para 0,7% negativo, mas a análise fica comprometida por causa da baixa base de comparação.

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