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Produção industrial da China cresce 9,3% em abril, abaixo das expectativas do mercado

Apesar do crescimento maior que o do mês anterior, desempenho aquém do esperado coloca em xeque a recuperação da economia chinesa

Por Da Redação
13 Maio 2013, 12h54

A indústria chinesa cresceu 9,3% em abril, resultado melhor que o de março, mas um pouco abaixo das expectativas de analistas do mercado. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS). O desempenho do setor em abril sinaliza uma melhora em comparação ao crescimento de 8,9% em março. No entanto, economistas esperavam que o resultado de abril fosse um pouco melhor – as estimativas apontavam uma alta de 9,5%.

Para os investidores, a grande questão agora é se a economia chinesa está se recuperando do mau desempenho registrado em 2012, quando o país registrou o pior crescimento em 13 anos.

Os investimentos em ativos fixos nos quatro primeiros meses de 2013, um importante motor da economia chinesa, também ficou abaixo das estimativas, crescendo 20,6% no período, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os analistas esperavam um crescimento de 21%. Os dados de vendas no varejo foram os únicos que ficaram dentro das expectativas, crescendo 12,8% em abril ante o ano anterior.

Dilema – Uma das alternativas para acelerar o crescimento de um país é diminuir os juros. Entretanto, tal medida interfere nos índices de inflação. Dados divulgados na semana passada mostraram que a inflação ao consumidor da China, apesar de controlada, acelerou mais do que o esperado em abril, diminuindo o espaço para Pequim afrouxar ainda mais a política monetária se o crescimento se enfraquecer.

O aumento do fluxo de dinheiro especulativo para a China é outra dor de cabeça para Pequim, uma vez que isso pode alimentar um rali no mercado imobiliário do país, onde os preços já estão em máximas recordes.

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“A política monetária está enfrentando um dilema agora”, disse Jiang Chao, analista do Haitong Securities em Xangai. “Por um lado, o banco central não pode cortar a taxa de juros por temores de reanimar a inflação imobiliária. Mas por outro lado, a China está vendo um aumento das pressões de fluxos especulativos”, afirmou o analista.

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(com agência Reuters)

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