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Produção industrial brasileira avança em julho, diz CNI

Contudo, ritmo de recuperação ainda é muito lento e indicadores continuam com viés negativo no mês

Por Da Redação
21 ago 2012, 14h02

A produção industrial cresceu em julho, segundo pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador mostra que no sétimo mês a produção marcou 51,1 pontos, contra 45,5 pontos no resultado de junho e 50,1 pontos de julho do ano passado.

Essa pesquisa considera valores entre zero e 100 pontos, em uma escala na qual números abaixo de 50 indicam contração e acima disso são positivos.

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Indicadores – “Mesmo com aumento da atividade industrial em julho frente a junho, o setor repetiu no início do segundo semestre o baixo desempenho dos primeiros seis meses do ano e continuou acumulando estoques”, disse a CNI em relatório. O indicador de estoques efetivos em relação ao planejado atingiu 52,2 pontos em julho, frente 52,5 pontos em junho.

O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) ficou em 73% em julho ante 72% em junho e no mesmo patamar de julho de 2011. Segundo a CNI, a “utilização da capacidade instalada continua abaixo do usual para o período, os estoques cresceram pelo terceiro mês seguido e o processo de escoamento de estoques indesejados segue de maneira lenta”.

Outra medida que mostra o ritmo ainda lento de recuperação é o índice de utilização da capacidade instalada em relação ao usual para o mês, a 43,4 pontos em julho ante 41,8 pontos em junho. Segundo a CNI, esse indicador continua abaixo da linha dos 50 pontos desde dezembro de 2010, o que denota que a utilização da capacidade instalada está abaixo do usual.

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A Confederação acredita que o baixo crescimento da produção não estimula o aumento do emprego. O indicador relativo ao número de empregados do setor ficou em 48,5 pontos em julho ante 47,2 pontos em junho, também abaixo dos 50 pontos.

Expectativas – Segundo a CNI, apesar do cenário desfavorável, as expectativas dos empresários industriais seguem otimistas. Em relação a agosto, o indicador de expectativa para o aumento da demanda ficou em 58,5 pontos (58,4 pontos em julho).

Porém, as expectativas quanto às exportações caíram de 53,9 pontos no sétimo mês para 52,4 pontos no oitavo, ainda que acima da linha de otimismo. O mesmo movimento descendente foi visto na expectativa com relação a compras de matéria-prima: o indicador marcou 55,2 pontos em agosto ante 55,9 pontos em julho. Para o número de empregados, o nível de expectativa ficou em 51,2 pontos em agosto ante 51,4 pontos em julho.

(Com Agência Estado)

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