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Produção de veículos de novembro cai 8,2%, segundo dados da Anfavea

Fabricação recuou para 219 mil unidades e frustra projeção de crescimento de 7,8% para 2025

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 dez 2025, 11h07 - Publicado em 8 dez 2025, 10h25

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou nesta segunda-feira (08) a produção de veículos no Brasil do mês de novembro que recuou 8,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Por conta do desempenho negativo, a entidade cortou a projeção estimada de crescimento para este ano.

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Segundo a Anfavea, foram montados 219 mil veículos entre automóveis, comerciais leves e caminhões, número inferior aos 238,7 mil registrados no mesmo mês de 2024. Frente a outubro, quando a fabricação alcançou 260,7 mil unidades, a queda ficou em 8,5%.

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Apesar do resultado negativo no mês, o volume produzido em 2025 ainda acumula crescimento. De janeiro a novembro, a fabricação soma 2,46 milhões de veículos, avanço de 4,1% na comparação anual. Mesmo assim, o desempenho ficou abaixo da expectativa inicial da entidade, que previa uma expansão de 7,8% para o setor neste ano. O presidente-executivo da Anfavea, Igor Calvet, reconheceu que a projeção não deve se confirmar. Segundo ele, embora o volume produzido em 2025 supere o do ano passado, a sequência de quedas mensais compromete a meta traçada no início do ano.

Para Calvet, a desaceleração está diretamente ligada ao aperto das condições financeiras. Ele lembra que, em novembro de 2024, a Selic estava em 11,3% ao ano, enquanto atualmente alcança 15%. No mesmo período, os juros para o consumidor subiram de cerca de 26% para 27,4%, encarecendo o crédito e afetando a demanda por veículos.

Em relação aos chips, Igor esclareceu que a situação arrefeceu, mas ainda não está plenamente resolvida. “O fluxo foi retomado, mas ainda há questões que estamos resolvendo. A China e a Holanda estão fazendo essa retomada gradualmente, mas o Brasil conseguiu contornar rapidamente essa situação”, explica.

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