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Prisão de Temer afeta mercado financeiro, e Ibovespa tem 3º dia de queda

Principal índice da bolsa paulista cai 1,3%, enquanto dólar tem alta de 0,9% e vai a R$ 3,80

Por Clara Valdiviezo 21 mar 2019, 18h20

O Ibovespa operou em baixa nesta quinta-feira, 21, pelo terceiro dia consecutivo. A queda foi de 1,34% influenciada pela prisão do ex-presidente Michel Temer e ainda pelo reflexo da apresentação na quarta-feira da proposta da reforma da Previdência das Forças Armadas. Com a desvalorização, o índice retornou aos 96.729,08 pontos.   

A prisão do ex-presidente Michel Temer, na manhã desta quinta-feira, adicionou um grau de incerteza para o mercado, em relação ao foco que o Congresso vai dar para a reforma da Previdência, de acordo com o analista-chefe da XP Investimentos, Karel Luketic. “A prisão lembra que o processo de negociação da reforma da Previdência será complexo e é sensível a fatores externos”, afirma o analista.

O pregão abriu com o índice em queda, sob os efeitos da apresentação da proposta da reforma da Previdência dos militares na véspera. Após a notícia da prisão de Temer, a desvalorização se acentuou, com o índice recuando para a cotação mínima do dia de 95.456,28 pontos, às 13h. Entretanto, após o mercado financeiro absorver a notícia, o Ibovespa ensaiou uma recuperação e fechou com uma queda menor.

Segundo Luketic, além de a reforma da Previdência dos militares decepcionar na quantia de capital a ser economizado, ela também demonstra um diálogo frágil entre o governo federal e o Congresso, criando dúvidas no mercado em relação à governabilidade e a aprovação da reforma da Previdência geral. 

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Câmbio

O dólar teve alta de 0,9% nesta quinta-feira, 21, atingindo 3,80 reais em seu valor de venda. Os investidores estrangeiros, assim como o mercado nacional, sentem incerteza em relação à aprovação da reforma da Previdência.

Segundo o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, a proximidade da operação Lava Jato dos membros do Congresso pode fazer com que eles utilizem a aprovação da reforma como moeda de troca, buscando proteção contra a operação da Polícia Federal.

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