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Previdência: meta é fevereiro, mas decisão cabe a Maia, diz Jucá

Líder do governo no Senado diz que objetivo é votar a reforma nas aposentadorias no próximo mês, mas presidente da Câmara é o "senhor do calendário"

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 31 jan 2018, 19h03 - Publicado em 31 jan 2018, 17h41

O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (MDB-RR), afirmou nesta quarta-feira que o governo trabalha para que a reforma da Previdência seja aprovada em fevereiro, mas que a palavra final da votação ou não do texto é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).  “Quem tem que falar é a Câmara, não sou eu. Eu estou ajudando e estou na torcida para que seja aprovado”, disse Jucá. 

O emedebista destacou que as pesquisas mostram que está diminuindo a resistência em relação a reforma. “Já há uma compreensão, a rejeição à reforma, que era alta, agora não tem mais essa força” comentou.  Jucá disse acreditar que o governo está “no caminho para que essa discussão possa ser amadurecida” e que as discussões mais fortes devem acontecer em 19 e 20 de fevereiro. “A partir daí, o presidente Rodrigo Maia terá condições de pautar ou não, cabe a ele pautar essa matéria”, afirmou, ressaltando que Maia é o “senhor do calendário” já que ele comanda a agenda. 

A lei que altera as regras nas aposentadorias e pensões foi aprovada em comissão especial da Câmara em maio do ano passado, mas ainda precisa passar pelo plenário da Casa. Como se trata de uma emenda à Constituição, ainda precisará ser aprovada uma segunda vez pelos deputados, e passar por mais duas votações no Senado.

Questionado se defende a postura de alguns auxiliares do presidente Michel Temer de colocar o texto em votação mesmo sem os votos, Jucá afirmou que defende a ideia de que o governo avalie isso em fevereiro. “Eu não vou discutir se vai ter voto ou não ter voto, até porque estamos trabalhando e nosso objetivo é ter voto”, disse. 

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O senador afirmou que o MDB fechou posição a favor da reforma e isso será “cobrado” Jucá disse ainda que espera que ela seja votada em fevereiro na Câmara para que o Senado possa ter prazo para apreciá-la.

Caso Cristiane Brasil

O líder do governo no Senado minimizou o impacto do imbróglio envolvendo a suspensão da nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho e disse que o PTB não tem razão para causar problemas ao governo. “O PTB manteve a indicação da Cristiane e em tese o presidente está aguardando e mantendo compromisso com o PTB”, disse, destacando que “preenchimento de ministério não esta relacionado à votação da Previdência”.

Nos bastidores, auxiliares do presidente admitem que o ideal seria que o PTB indicasse um novo nome, mas que no ponto a que chegou, Temer sabe que a batalha no Judiciário se transformou em política e não voltará atrás na nomeação.

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