Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Prévia do PIB começa o ano em queda de 0,61%, diz BC

Em janeiro, indicador teve queda pelo décimo primeiro mês seguido. Também foi o maior recuo desde agosto de 2015, quando houve queda de 0,92%

Por Da Redação
14 mar 2016, 09h02

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,61% em janeiro sobre dezembro, apontaram dados desassonalizados divulgados pelo BC nesta segunda-feira.

A expectativa de analistas em pesquisa da Reuters era de crescimento de 0,1% na comparação mensal em janeiro, segundo a mediana de 13 projeções. Na comparação com janeiro do ano passado, a retração é de 6,70% e, em doze meses, a contração é de 4,44%, também após ajuste sazonal.

A queda do indicador em janeiro marca o décimo primeiro mês seguido de contração na prévia do PIB. Também foi a maior retração mensal desde agosto do ano passado, quando houve recuo de 0,92%. A última vez que o indicador teve aumento foi em fevereiro de 2015, com alta de 0,47% sobre janeiro.

A retração reflete, principalmente, perdas nos setores de varejo e serviços, que iniciaram o ano com queda de 1,5% em janeiro sobre dezembro e de 5% sobre janeiro de 2015, respectivamente.Isso ofuscou a alta inesperada de 0,4% na produção industrial em janeiro sobre dezembro, dado positivo, mas que não indica mudança de tendência no setor.

O economista do Goldman Sachs Alberto Ramos afirmou em nota que o dado surpreendeu negativamente, e que a expectativa é de novo recuo do IBC-Br em fevereiro, em meio a um ambiente marcado por inflação alta, condições mais duras de financiamento e deterioração do mercado de trabalho.

Continua após a publicidade

“Do lado positivo, uma taxa de câmbio mais competitiva e uma fraca demanda doméstica deverão gradualmente elevar a contribuição das exportações líquidas para o crescimento e fornecer um piso para a contração esperada para o PIB nos trimestres à frente”, destacou.

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima, apontou em relatório que o índice deverá seguir mostrando piora no acumulado em 12 meses “até mais ou menos o terceiro trimestre de 2016, quando, com a base fraca de comparação, algum alívio deve se dar”.

O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve retração de 3,8%, a maior queda em 25 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Continua após a publicidade

Para 2016, o mercado financeiro acredita que o PIB terá novamente forte retração. A expectativa de analistas ouvidos pelo BC na semana passada em pesquisa Focus é de uma contração de 3,54%.

Leia mais:

Conselho da Usiminas aprova proposta de aumento de capital de R$ 1 bilhão

Na pauta do Supremo, a análise do ritmo do impeachment

Continua após a publicidade

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.