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Prévia da inflação sobe 0,65% em outubro, segundo IBGE

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o IPCA-15 acumula taxas de 4,49% no ano e de 5,56% em 12 meses até outubro.

Por Da Redação
19 out 2012, 10h20

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia do índice oficial de inflação, registrou alta de 0,65% em outubro, após subir 0,48% em setembro. O resultado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou no teto das estimativas dos analistas, que esperavam inflação entre 0,50% e 0,65%, com mediana de 0,59%.

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o IPCA-15 acumula taxas de 4,49% no ano e de 5,56% em 12 meses até outubro. Em setembro, o IPCA havia subido 0,57%, acumulando em 12 meses alta de 5,28%.

Segundo o IBGE, o principal destaque deste mês ficou para os preços de alimentos, que subiram 1,56%, com um impacto de 0,37 ponto percentual, respondendo por 57% do IPCA-15 do mês. Nesse grupo, os destaques foram carnes (2,92%) e arroz (11,91%). Os preços dos alimentos continuam pressionados pelos efeitos da seca nos Estados Unidos, que já vinham afetando a inflação há meses.

Também colaborou para o resultado a aceleração dos preços de habitação, que subiram 0,72% em outubro ante 0,43% em setembro. Já os preços de saúde e cuidados pessoais avançaram 0,42%, ante 0,37% no mês anterior.

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Juros – Com isso, a inflação se afasta ainda mais do centro da meta do governo, de 4,5% do IPCA, dando sustentação à perspectiva apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na ata de sua última reunião de que o ciclo de reduções da Selic chegou ao fim diante do atual cenário.

Após dez reduções seguidas, para a mínima histórica de 7,25%, o Copom mostrou que o corte de 0,25 ponto percentual na semana passada foi o “último ajuste” das condições monetárias. Ainda na ata, o Copom informou que o cenário para a inflação manteve “sinais favoráveis em prazos mais longos”, apesar do impacto negativo dos recentes choques no curto prazo.

(com Agência Estado e Reuters)

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