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Prévia da inflação desacelera em julho, mas bate 8,59% em doze meses

No mês, IPCA-15 ficou em 0,72%, maior taxa para julho desde 2004, mas abaixo dos 0,83% de junho; Mais uma vez, a conta de luz pressionou o índice

Por Larissa Quintino Atualizado em 23 jul 2021, 16h24 - Publicado em 23 jul 2021, 09h49

A alta na energia elétrica, mais uma vez, pressiona a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, ficou em 0,72% em julho, o maior resultado para o mês desde 2004. Porém, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 23, o dado representa uma desaceleração em relação a junho, quando o indicador marcou 0,83%.

O IPCA-15 considera a variação de preços na primeira quinzena do mês de referência e na última do anterior e por isso é chamado de prévia da inflação. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,40% e, em doze meses, de 8,59%, acima dos 8,13% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Vale ressaltar que a meta de inflação para o ano é de 3,75%, com tolerância até 5,25%, o que mostra uma aceleração acentuada no acumulado, apesar da desaceleração no mês. Vale lembrar que, no começo de agosto, o Copom decide sobre a taxa básica de juros, que deve ter mais um ajuste para cima por causa da trajetória da inflação.

O mês de julho marcou o reajuste de 52% no valor adicional na bandeira tarifária vermelha 2 da conta de energia, que passou a cobrar 9,492 reais a cada 100 kWh consumidos (frente a 6,243 reais em junho) e contando com o peso dos reajustes em São Paulo e Curitiba. Com isso, o grupo Habitação ficou com a maior alta em julho: 2,14%, equivalente a 0,33 pontos percentuais do índice geral. Além da energia elétrica, o grupo Habitação foi influenciado pelos aumentos nos preços do gás de botijão (3,89%) e do gás encanado (2,79%).

Dos grupos analisados, transportes e alimentação, que representam os dois maiores pesos na cesta analisada pelo IBGE, as altas foram, respectivamente, de 1,07% e 0,49%. Os únicos grupos com baixas foram de Saúde e cuidados pessoais (-0,24%) e Comunicação (-0,04%).

A maior deflação registrada no mês, do grupo de saúde, é reflexo do reajuste de -8,19% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 8 de julho, retroativa a maio de 2021. É a primeira vez que a ANS autoriza um reajuste negativo. Com isso, o IPCA-15 de julho reflete as frações mensais relativas aos meses de maio, junho e julho.

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