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Presidente grego propõe governo tecnocrata

Papulias quer evitar que novas eleições sejam feitas em junho, sem coalização política

Por Da Redação
14 Maio 2012, 15h37

Em mais um capítulo da novela grega sobre a busca de uma coalização partidária, o presidente da Grécia, Karolos Papulias, propôs nesta segunda-feira a formação de um governo de tecnocratas com o apoio do Parlamento. Isso poderia evitar que o país tivesse novamente de escolher seu Parlamento em junho.

A notícia foi dita pelo líder do partido socialista Pasok, Evangelos Vanizelos, apoiador da ideia. Vanizelos havia sido encarregado na semana passada de tentar um acordo com os outros partidos que conquistaram cadeiras no Parlamento nas eleições do dia 6. Contudo, assim como seus antecessores, ele não foi bem-sucedido. Foi marcada para esta terça-feira uma nova reunião com os dirigentes de todos os partidos políticos, com exceção do neonazista Chryssi Avghi (Amanhecer Dourado).

Antonis Samaras – líder do partido conservador Nova Democracia e o mais votado nas eleições legislativas de 6 de maio – afirmou estar disposto a discutir essa opção. Fotis Kuvelis, líder do partido Esquerda Democrática (Dimar), rejeitou a formação de um governo sem personalidades políticas, mas disse que participará da reunião de terça-feira. Segundo Kuvelis, pró-europeu, formar um novo governo de unidade na Grécia será impossível.

Enquanto isso, a terça-feira é ditada pelas incertezas sobre a permanência da Grécia na zona do euro. Para a Comissão Europeia (CE), se o governo grego cumprir as medidas acordados com a União Europeia em troca de ajuda financeira, deve permanecer no bloco. Ante o temor dos investidores com a possível saída do país da união monetária, as bolsas fecharam em forte baixa na Europa.

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“O melhor que a Grécia poderia fazer por sua própria sobrevivência e pela sobrevivência da união monetária é formar um governo o quanto antes e confirmar o cumprimento das medidas de rigor necessárias para que o país continue recebendo ajuda”, disse o chanceler espanhol, José Manuel García-Margallo, cujo país também está sujeito a duras medidas de ajuste acordadas com Bruxelas.

(com Agence France-Presse)

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