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Presidente do México pede a Dilma apoio a candidato de seu país para o FMI

A presidente brasileira assegurou ao colega mexicano, Felipe Calderón, que sua escolha vai se basear no mérito e na qualificação

Por Luciana Marques
31 Maio 2011, 20h13

Agustín Casterns – presidente do banco central mexicano e candidato à diretor-gerente do FMI – tem reunião marcada nesta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega

O presidente do México, Felipe Calderón, telefonou na noite desta terça-feira para a presidente Dilma Rousseff na tentativa de convencê-la a apoiar a candidatura do presidente do Banco Central mexicano, Agustín Casterns, ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Casters chega a Brasília nesta quarta-feira, onde terá encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na conversa de cinco minutos com Calderón, Dilma disse que aguardará a composição de todos os candidatos ao cargo antes de tomar uma posição. As candidaturas podem ser lançadas até 10 de junho e, em vinte dias, a escolha será anunciada.

A presidente disse, por outro lado, que avalia como positiva a iniciativa da candidatura mexicana por permitir maior debate de ideias e propostas. Ele assegurou que sua escolha se baseará no mérito e na qualificação, e não de nacionalidade.

Lagarde – O discurso foi o mesmo feito por Mantega nesta segunda-feira em encontro com Christine Lagarde, ministra das Finanças da França e também candidata ao posto do FMI. Ela é favorita à sucessão de seu compatriota Dominique Strauss-Kahn, depois que ele renunciou ao cargo diante da acusação de tentativa de estupro em Nova York.

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Cinco dias depois de lançar sua candidatura ao cargo de diretora-gerente do Fundo, Lagarde desembarcou em Brasília com a promessa de dar continuidade às reformas que devem ampliar a participação dos emergentes no corpo burocrático do órgão. Esta é uma das principais reinvindicações das nações que compõem o chamado grupo dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China, e agora também África do Sul. Estes países têm criticado o histórico controle dos europeus sobre o cargo de diretor-gerente do Fundo, mas ainda não entraram em um consenso sobre qual candidato apoiar.

“Estou ligada às modificações de governança para permitir boa representatividade de todos os membros do FMI. Um grande país emergente como o Brasil deve ser mais bem representado. Existe uma reforma que teve início em 2008 e é preciso levá-la até o final. Rever a fórmula é uma necessidade sobre a qual eu recomendo”, disse.

A ministra francesa afirmou que escolheu o Brasil para dar um pontapé em sua campanha nos emergentes porque as propostas nacionais sempre são levadas em consideração no cenário internacional. Após visita ao país, Lagarde faz um giro na China, Índia e em países da África.

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