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Premiê italiano se prepara para adotar medidas contra crise

Por Da Redação
4 dez 2011, 16h32

Por Giuseppe Fonte

ROMA (Reuters) – O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, acelerou, no domingo, os planos para aprovar um pacote de austeridade de 20 bilhões de euros destinado a auxiliar as finanças da Itália e a combater a crise que ameaça a zona euro.

A reunião de gabinete sobre o pacote que prevê aumento de impostos e cortes nos gastos, originalmente agendada para segunda-feira, foi antecipada para o domingo, após reuniões com líderes de partidos e sindicatos, informou o gabinete do primeiro-ministro.

Entre as reformas previstas estão um aumento da idade para aposentadoria de muitos trabalhadores, a liberalização de serviços profissionais, aumento de impostos para contribuintes com renda mais alta e novos impostos sobre bens privados e habitação.

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As medidas vêm antes de uma das semanas mais importantes desde a criação da moeda única na Europa há mais de uma década, com a reunião de líderes europeus marcada para a quinta-feira e sexta-feira em Bruxelas para buscar um plano mais amplo de resgate para o bloco.

“A escolha é entre adotar duras medidas de austeridade e iniciar o resgate do euro ou a Itália não ser mais capaz de ficar de pé e corrermos o risco de colapso do euro”, disse Emma Marcegaglia, presidente do lobby dos empregadores italiano Confindustria.

A Itália, com uma dívida pública de cerca de 120 por cento do Produto Interno Bruto, está no centro de crise da Europa, desde que o rendimento dos seus títulos de 10 anos subiram para cerca de 7 por cento, semelhante aos níveis vistos quando países como a Grécia e a Irlanda foram forçados a buscar um resgate.

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A adoção de um pacote de resgate é vista como vital para o restabelecimento da credibilidade da Itália nos mercados financeiros após uma série de promessas não-cumpridas pelo governo anterior de centro-direita do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

Sindicatos dizem que os cortes vão atingir os trabalhadores mais pobres e pensionistas mais fortemente, mas há pouco sinal de oposição política aos planos de Monti, que devem ser aprovados no parlamento antes do Natal.

Com a Itália, a terceira maior economia da zona euro, em uma situação de emergência que pode destruir as defesas financeiras da Europa, os líderes da UE vão se reunir em Bruxelas nesta semana com a esperança de aprovar medidas para estreitar os vínculos do bloco com regras fiscais mais severas.

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