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Premiê chinês propõe zona de livre comércio com Mercosul

Por Daniel Garcia
25 jun 2012, 21h08

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, propôs nesta segunda-feira analisar a possibilidade de criar uma zona de livre comércio entre seu país e o Mercosul, durante uma videoconferência realizada em Buenos Aires com os presidentes dos países fundadores do bloco.

“Queremos realizar estudos de viabilidade sobre o estabelecimento de uma zona de livre comércio entre China e Mercosul”, disse Wen, junto à presidente argentina, Cristina Kirchner, na Casa Rosada, no fim de uma viagem regional que o levou a Buenos Aires, Brasília e Montevidéu.

“A China está disposta a iniciar um diálogo de chanceleres com o Mercosul”, afirmou o primeiro-ministro chinês, em videoconferência transmitida diretamente pela imprensa local, e que incluiu os presidentes Dilma Rousseff e José Mujica, do Uruguai.

Wen antecipou também que seu país está disposto a “trabalhar conjuntamente para promover a construção da rede de transporte da região sul-americana”.

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O governante lembrou que seu país “manteve estreitas cooperações no terreno comercial do Mercosul, e a China se tornou o segundo mercado de exportação para o Mercosul”.

Em 2011, a China exportou ao Mercosul 48,451 bilhões de dólares (34% mais que no ano anterior) e importou do bloco sul-americano 51,033 bilhões de dólares (37,9% que em 2010).

Em sua intervenção, o premiê anunciou que o propósito de Pequim é que em 2016 seja duplicado o comércio bilateral com Argentina, Brasil e Uruguai, na comparação com este ano.

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Durante sua viagem pelos três países latino-americanos, Wen assinou acordos de cooperação e se espera que se aprove uma declaração entre o gigante asiático e o Mercosul na próxima cúpula presidencial do bloco que ocorrerá nesta quinta e sexta-feira em Mendoza (Argentina).

“É indiscutível a prioridade que damos à relação com a China”, disse Dilma na videoconferência, classificando de “absolutamente estratégico” construir “uma relação muito produtiva entre os países do Mercosul e a China”.

“É uma estratégia para evitar que a crise contamine nossos mercados e estenda seus tentáculos sobre nós, provocando consequências que não desejamos nas áreas do emprego, a distribuição de renda, e prejudicando o crescimento econômico”, completou.

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O Paraguai não participou da teleconferência, país fundador do Mercosul junto a Argentina, Brasil e Uruguai, cuja participação na próxima cúpula foi suspensa após a destituição de Fernando Lugo como presidente.

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