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Premiê chinês diz que empregos são prioridade

Por Da Redação
23 out 2011, 09h29

Por Chris Buckley

PEQUIM (Reuters) – A China fará da criação de empregos uma prioridade mais urgente diante da diminuição do crescimento econômico e das exportações mais fracas, disse o primeiro-ministro Wen Jiabao em declarações publicadas no domingo, advertindo ainda que os esforços para controlar o preço da habitação estavam em ponto crítico.

Durante visita à região sul de Guangxi, Wen falou sobre questões que vem provocando inquietação com relação à direção da segunda maior econômica do mundo: inflação, custo de habitação, demanda mais fraca das economias ricas e a pressão de garantir empregos para milhões de universitários e migrantes rurais.

“Atualmente, o crescimento econômico está desacelerando e a demanda externa está caindo, e deveríamos fazer do emprego uma prioridade ainda maior na economia e desenvolvimento social, fazendo o possível para expandir as vagas de trabalho”, disse Wen a autoridades em Guangxi, uma região mais pobre e vizinha à província de Guangdong, que vive da exportação, segundo relatou o jornal oficial Diário do Povo.

Esses esforços incluiriam “garantir um índice apropriado de crescimento econômico” e apoiar as indústrias de trabalho intensivo, pequenos negócios e empresas privadas, disse.

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As declarações de Wen não mencionaram a taxa de câmbio do yuan, que especialistas em Pequim temem que possa sufocar os empregos dependentes da exportação se sucumbirem à pressão norte-americana de deixar a moeda valorizar bem mais rápido.

Mas o primeiro-ministro chinês deixou claro que empregos e estabilidade social são preocupações dominantes.

Segundo Wen, o sustento dos chineses deveria assumir um papel mais importante no estabelecimento de políticas macroeconômicas porque essas necessidades afetam “a estabilidade e harmonia social”.

EQUILÍBRIO CERTO

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O governo de Wen enfrenta um teste complicado em obter o equilíbrio certo entre manter o crescimento e conter a inflação.

A expansão econômica da China desacelerou para 9,1 por cento no terceiro trimestre ante igual período do ano anterior, o passo mais lento em mais de dois anos por causa da crise da dívida do euro e uma economia norte-americana mais fraca.

Em setembro, a inflação ao consumidor caiu para 6,1 por cento, recuando após de três anos de alta, mas a pressão do preço dos alimentos continua uma preocupação para as autoridades.

“Para controlar os preços precisamos antes controlar os preços dos alimentos,” disse Wen a autoridades.

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A China tem 242 milhões de residentes rurais que trabalham fora do campo, e 153 milhões deles são migrantes que trabalham longe de onde nasceram. Isso sem contar os milhões de migrantes que buscam trabalho em fábricas e canteiros de obras todos os anos. Além disso, mais de seis milhões de estudantes entraram na força de trabalho só este ano.

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