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Prejuízo da Gol aumenta para R$ 96,14 milhões no 1º trimestre

Câmbio ainda pesou nos resultados da companhia, especialmente na conta financeiro. Contudo, receita bateu recorde de R$ 2,5 bilhões

Por Da Redação
15 Maio 2014, 10h04

A Gol Linhas Aéreas registrou prejuízo líquido de 131 milhões de reais, crescimento de 74% em relação ao resultado negativo de 75 milhões de reais visto no mesmo período de 2013. Contudo, a companhia aérea conseguiu um recorde em sua receita líquida de vendas, que somou 2,5 bilhões de reais no período, ante 2,082 bilhões um ano antes – avanço de 19,7%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam receita líquida de 2,47 bilhões de reais.

Pesou sobre a empresa o avanço do resultado financeiro negativo, que passou de 106,93 milhões de reais no primeiro trimestre do ano passado para 193,78 milhões entre janeiro e março deste ano. Segundo a empresa, um montante de 75,9 milhões de reais refere-se à desvalorização do Bolívar Venezuelano.

Além disso, como aproximadamente 60% dos custos da Gol são em dólares, a valorização da moeda no ano passado elevou ainda mais os gastos da empresa, principalmente com combustível de aviação. Na comparação com o primeiro trimestre de 2013, o dólar subiu cerca de 15% nos três primeiros meses deste ano.

Em busca de rentabilidade, a Gol elevou no primeiro trimestre a taxa de ocupação de suas aeronaves para recorde de 76%, o que ajudou o lucro operacional (Ebit, sigla em inglês para lucro antes de juros e impostos) a crescer 43% na comparação anual, para 144 milhões de reais. A margem ficou em 5,8%.

O nível de endividamento da companhia também melhorou, fechando em 6,5 vezes em março ante 27,9 vezes um ano antes.

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O Ebitdar foi de 492,7 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 34,4% sobre o de um ano antes. Este indicador é o lucro operacional antes dos descontos com juros, impostos, depreciações e amortizações e somado ainda ao valor dos custos operacionais com arrendamento mercantil de aeronaves e com arrendamento suplementar de aeronaves. A margem Ebitdar ficou em 19,8%, alta de 2,2 pontos porcentuais em igual comparação.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) avançou para 279,7 milhões de reais entre janeiro e março, crescimento de 31,9%. Nos três primeiros meses do ano, a receita somou 2,493 bilhões de reais, alta de 19,7%.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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