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Pregões da Europa fecham em alta, à espera de teleconferência

Por Frank Rumpenhorst
14 set 2011, 13h19

As principais bolsas europeias fecharam os pregões desta quarta-feira com fortes altas, com os investidores otimistas em relação à teleconferência entre os líderes de França, Alemanha e Grécia, que abordarão a crise da dívida na Zona Euro, em especial a da Grécia.

Frankfurt fechou o dia em alta de 3,36%, Paris +1,87%, Milão +2,69% e Madri +2,7%. Londres apresentou uma alta mais moderada, de 1,02%.

Segundo especialistas, o mercado reage às declarações prévias ao conference call feitas pelo presidente francês Nicolas Sarkozy e seu primeiro-ministro François Fillon que, em tom tranquilizador, afirmaram nesta quarta-feira que a França está decidida a “fazer tudo para salvar a Grécia”.

Na terça-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, também aliviou os temores de mercado em relação a um possível contágio da crise grega às demais economias europeias, ao afirmar que “a prioridade absoluta é evitar uma suspensão de pagamento da Grécia”, evitando assim a extensão do problema para Itália ou Espanha, que estão entre as economias mais ameaçadas.

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A teleconferência – que antecede uma reunião informal dos ministros de Finanças da Zona Euro, prevista para sexta-feira e sábado na Polônia – está prevista para 17H00 GMT (14H00 de Brasília).

O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, participará excepcionalmente dessa reunião, após ter feito uma série de advertências a seus colegas europeus.

“Os europeus reconhecem que eles devem fazer mais, reconhecem que estão atrasados”, disse Geithner.

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Entre os países que devem realizar esforços adicionais, Geithner citou especialmente a Alemanha.

“Eles têm que atuar de maneira rápida”, disse ele, destacando que os europeus deveriam injetar mais fundos para evitar o aumento da crise.

Nesse sentido, os deputados italianos aprovaram nesta quarta-feira um voto de confiança a um plano de austeridade de 54,2 bilhões de euros com a finalidade de obter um equilíbrio fiscal em 2013 e aliviar os problemas da Itália no mercado de dívida.

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Os mercados também receberam bem a notícia de que o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durao Barroso, confirmou que a apresentação de um estudo sobre a criação de eurobônus, um mecanismo pelo qual os países da Zona Euro compartilhariam os riscos de suas respectivas dívidas.

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