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Preço dos alimentos sobe 10% em março, puxado por frutas e verduras

De acordo com a Ceagesp, as principais altas vieram da elevação nos preços do mamão formosa, da couve-flor, do quiabo, do milho de pipoca e do peixe betara

Por Da Redação
7 abr 2016, 11h17

O Índice de Preços da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) encerrou o mês de março com elevação de 10,39%, puxado principalmente por frutas e verduras.

De acordo com o entreposto, o excesso de chuvas e as altas temperaturas trouxeram sérios problemas para a produção nesta época do ano. Não bastassem as chuvas ocorridas nas principais regiões, Sul e Sudeste, a seca e as altas temperaturas também prejudicaram algumas culturas, como mamão no Espírito Santo, um dos principais Estados produtores.

Segundo a Ceagesp, “ao que tudo indica, os transtornos causados pelas condições climáticas deverão perder força em abril. Alguns legumes e verduras já apresentaram melhora durante a segunda quinzena de março. Desta forma, o aumento da oferta e a melhora na qualidade deverão ser a tendência para o próximo trimestre, contribuindo para a redução dos preços na maioria dos setores”.

No setor de frutas, o principal responsável pela alta do índice em março, as mais expressivas elevações vieram do mamão formosa (75,9%), do melão amarelo (44,7%), da uva itália (42,5%) e do mamão papaia (40,8%). Esses alimentos fizeram com que em março o setor de frutas registrasse um aumento de 13,53%.

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Mas não foram apenas as frutas que apresentaram alta no último mês. O setor de legumes registrou ligeira elevação de 0,29%, puxado pelo quiabo (28,3%) e pela abóbora japonesa (23,8%).

O setor de verduras, por sua vez, subiu 16,26%: os destaques foram a couve-flor (80,5%) e a couve (62%). No setor de diversos, que subiu 5,41% em março, o principal aumento veio do milho de pipoca (21,6%). Já no de pescados, que registrou alta de 7,66%, a principal elevação veio da betara (37,2%).

O volume comercializado na Ceagesp caiu 7,22% em março. Foram comercializadas 277.997 toneladas, ante 299.617 comercializadas em março de 2015. Além dos problemas climáticos, as vendas foram prejudicadas pela enchente ocorrida em 11 de março, uma sexta-feira, dia de grande movimentação no entreposto. No acumulado do trimestre foram negociadas 809.206 toneladas em 2016, ante 846.613 no ano anterior, uma queda de 4,42%.

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(Com Estadão Conteúdo)

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