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Preço do açúcar atinge o maior nível em 29 anos

O tempo seco e a queda da produção no Brasil, somado ao recuo nos estoques na Índia, provocaram o encarecimento da matéria-prima

Por Marcel Salim
2 nov 2010, 17h39

A cotação do açúcar negociado no mercado internacional atingiu nesta terça-feira sua maior alta desde 1981, estimulada pelo tempo seco que está afetando a produção no Brasil, maior produtor do mundo.

A perspectiva de que a Índia deverá limitar as exportações do produto com o objetivo de reforçar os estoques do país também colabora para a alta no preço da matéria-prima.

No mercado futuro da Bolsa de Nova York, o preço do açúcar não-refinado para entrega em março registrava alta de 2,28%, para 30,12 cêntimos por libra (medida de peso equivalente a 453,6 gramas), após ter atingido hoje os 30,64 cêntimos – o valor mais alto desde 15 de janeiro de 1981.

Em Londres, o açúcar refinado para entrega em março subiu 2,5% nesta terça-feira, para 753,30 dólares por tonelada. De manhã, chegou aos 755,90 dólares, o patamar mais elevado desde 26 de janeiro de 2009.

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Em alta – O preço do açúcar mais do que duplicou após ter atingido em maio deste ano seu menor valor em 13 meses. O encarecimento é gerado por conta dos receios de que as condições atmosféricas adversas possam penalizar a produção no Brasil, Rússia, China e Paquistão.

A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil, maior região produtora do mundo e que concentra 90% de toda a produção de etanol e açúcar do país, caiu 30% na primeira quinzena de outubro devido às chuvas, para 1,5 milhão de toneladas, ficando abaixo das 2,16 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano passado, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única).

Já na Índia, segunda maior produtora de açúcar do mundo, os estoques da matéria-prima estão abaixo do nível considerado “ótimo” de 10 milhões de toneladas métricas, ficando em apenas 4 milhões de toneladas métricas neste ano, segundo a consultoria Rabobank International.

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