Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Postalis culpa Caixa e nega pressão política

O fundo de pensão dos funcionários dos Correios acredita que será ressarcido

Por Da Redação
19 dez 2011, 17h05

O fundo de pensão dos funcionários dos Correios, o Postalis, divulgou nesta tarde nota com esclarecimentos sobre a compra de cédulas de crédito imobiliárias que fazem parte de uma série de negócios realizados entre setembro de 2008 e agosto de 2009 e que podem gerar prejuízo de 1 bilhão de reais aos cofres públicos. “O Postalis foi vítima de um problema gerado nos sistemas informatizados e de fiscalização e controle de inteira responsabilidade da Caixa”, diz o texto.

O fundo de pensão dos Correios afirma que a decisão de comprar as cédulas “não se deveu a qualquer ingerência externa de grupos políticos”. “O investimento em questão sempre se mostrou favorável ao Postalis e a decisão colegiada foi adotada após se comprovar que atendia a todas as prerrogativas do Instituto”, cita o texto. Como o jornal O Estado de S. Paulo noticiou alguns dias atrás, há uma disputa de poder na direção da Caixa entre o PMDB – também ligado ao Postalis – e o PT.

A nota afirma que o fundo foi vítima porque, na época, o investimento foi realizado com “todas as garantias – inclusive a chancela da Caixa – de que eram confiáveis”. Entre essas garantias, o fundo cita a “classificação de risco AA por agência independente, além de terem sido auditados pela empresa internacional KPMG”. “Sem esses requisitos, o Postalis não teria condições de adquiri-los”, explica o texto.

A nota diz ainda que a sindicância da Caixa responsabilizou uma prestadora de serviços, a Stefanini Consultoria e Assessoria em Informática S/A, e também departamentos internos do banco por “falhas de procedimentos”. Mas a juíza federal substituta da 6ª Vara do Distrito Federal, Maria Cecília de Marco Rocha, “proferiu decisão admitindo que a Caixa é a responsável pelo erro e que os compradores dos títulos – Postalis entre outros, como os bancos Bradesco e Santander, citados no despacho da Justiça Federal – são terceiros de boa-fé”.

Continua após a publicidade

Diante da decisão da juíza substituta, o Postalis afirma que “acredita que o dinheiro ali investido será, no mínimo, ressarcido, sem nenhum prejuízo para o Postalis e, consequentemente, sem nenhum prejuízo para seus participantes”. “O caso, uma vez que envolve a Caixa Econômica Federal, uma das mais importantes instituições financeiras públicas do Brasil, certamente será apurado por quem de direito que, evidentemente, não é o Postalis”.

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.