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Porta do mercado está fechada para Espanha–ministro

Por Da Redação
5 jun 2012, 11h37

Por Julien Toyer

MADRI, 5 Jun (Reuters) – Os altos custos de empréstimo da Espanha significam que o país está efetivamente fora do mercado de títulos e a União Europeia deveria ajudar o governo espanhol a recapitalizar seus bancos endividados, afirmou nesta terça-feira o ministro do Tesouro da Espanha, Cristóbal Montoro.

O país irá testar o mercado na quinta-feira e lançar até 2 bilhões de euros (2,5 bilhões de dólares) em títulos de médio e longo prazos em um leilão, o que deixou analistas perplexos com o momento das declarações de Montoro.

“O prêmio de risco diz que a Espanha não tem a porta do mercado aberta”, disse Montoro à rádio Onda Cero. “O prêmio de risco diz que, como um Estado, nós temos um problema para acessar os mercados, quando nós precisamos refinanciar nossa dívida.”

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Montoro disse que os bancos espanhóis deveriam ser recapitalizados através de “mecanismos europeus”, afastando-se da postura anterior do governo de que a Espanha poderia levantar dinheiro por si só.

O prêmio de risco que os investidores demandam para deter títulos de 10 anos em vez dos equivalentes alemães atingiram o maior nível na era do euro de 548 pontos-base na sexta-feira, em meio a preocupações de que o frágil sistema bancário da Espanha e regiões amplamente endividadas do país irão eventualmente forçar o país a buscar um resgate aos moldes do que foi dado à Grécia.

O euro caiu para a mínima do dia contra o dólar e os futuros do Bund (títulos alemães) subiram em resposta à avaliação de Montoro. No entanto, o mercado de ações da Espanha estava em alta e os yields dos títulos de 10 anos do país ficaram estáveis abaixo de 6,4 por cento.

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“O mercado ainda está bastante nervoso, essas declarações dificultarão o leilão”, disse Emile Cardon, economista do Rabobank.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, também demonstrou preocupação de que a Espanha não pode continuar se financiando indefinidamente no mercado a custos de empréstimos tão altos.

Ele tem repetidamente pedido uma ação urgente, o que é entendido como uma ação do Banco Central Europeu para retomar seu programa de compra de títulos ou injetar mais liquidez no sistema financeiro.

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(Reportagem de Julien Toyer)

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