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Por que a Vale não é a pior empresa do mundo

Título foi dado à mineradora em votação organizada por ONGs que continuam a repisar argumentos equivocados sobre a construção da Usina de Belo Monte

Por Da Redação
27 jan 2012, 18h49

Os inimigos da usina de Belo Monte que há meses, desprovidos de qualquer argumento lógico, insistem em criticar a obra, conseguiram nesta sexta-feira um bom feito publicitário: atribuíram à mineradora brasileira Vale, a segunda maior companhia no setor, o título de pior empresa do mundo, na premiação Public Eye, realizada desde 2000 por um grupo de organizações não governamentais. Conhecida como o “Nobel da vergonha corporativa mundial”, sua cerimônia de premiação procura fazer um contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que acontece todo ano em Davos, na Suíça.

Por trás da eleição – que é coordenada pelas ONGs Declaração de Berna e Greenpeace, e que contou neste ano com a participação da brasileira Justiça nos Trilhos – está a acusação de que a companhia brasileira promoveria a destruição do meio ambiente e a injustiça social. Logo ela que foi considerada em 2011 a melhor mineradora em gestão de mudanças climáticas, participando do ranking do Carbon Disclosure Project (CDP) pelo segundo ano consecutivo, e que destinará neste ano 1,65 bilhão de dólares a ações socioambientais.

A votação – A maioria das 25.042 pessoas que votaram na Vale pela internet destacou sua participação na construção de Belo Monte. O projeto no Rio Xingu, no Pará, mexe com as paixões de muitos brasileiros, sobretudo, ecologistas e simpatizantes de movimentos sociais. Mas, além de desprezar o fato de que a participação da Vale em Belo Monte é minoritária (de apenas 9%), a premiação ignora outros argumentos lógicos que tanto minimizam os alardeados impactos da hidrelétrica ao meio ambiente e à sociedade, quanto sustentam a importância do empreendimento para o futuro do país.

Primeiramente, a energia produzida pelas águas dos rios amazônicos é hoje, segundo os cientistas, a mais limpa e barata das opções. Ao contrário dos que muitos temem, nenhum índio vive hoje nas áreas do Rio Xingu que serão alagadas. Os que vivem perto dali, aliás, comemoram o que chamam de “chegada do desenvolvimento”. O alagamento a ser causado pelas barragens tampouco afetará o Parque Nacional do Xingu, que fica muitos quilômetros acima, no Mato Grosso. Quase metade da área a ser alagada faz parte do próprio leito do rio. Enfim, esses e outros argumentos lógicos desmontam os equivocos dos que são contrários ao projeto – muitos dos quais votantes no Public Eye de 2012.

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Em reportagem de capa, em dezembro de 2011, VEJA deu destaque ao debate nacional de Belo Monte, que invadiu a internet, sobretudo as redes sociais. A matéria destaca o divertido embate na internet entre vídeo postado por atores globais, cheio de inverdades sobre o empreendimento, com os produzidos por universitários, que defendem o projeto e deram uma “surra” de bom senso nas estrelas. Os que votaram contra a Vale na premiação deveriam levar a mesma “surra”. E assistir aos vídeos.

Leia na revista VEJA: Nocauteados pela lógica

Infográfico: Entenda o gigantismo do projeto de Belo Monte

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