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Por crise política, Moody’s piora perspectiva de rating do Brasil

A agência citou a instabilidade política e a a expectativa de uma recuperação menor da economia como fatores da decisão

Por Da redação
26 Maio 2017, 18h32

A agência de classificação de riscos Moody’s alterou a perspectiva do rating do Brasil para negativa, ante estável, citando as incertezas em torno do ritmo de reformas após a mais recente crise política. A alteração foi divulgada nesta sexta-feira. A instituição, que manteve nota de crédito do país em “Ba2” (nível de especulação), citou ainda como fator para a piora da perspectiva do país a consequente ameaça à recuperação econômica e à força econômica de médio prazo do país.

Segundo a Moody’s, a turbulência política pela qual passa o país após a divulgação da gravação envolvendo o presidente Michel Tener, na última semana, afetará as reformas econômicas em curso, como a da Previdência. “Isto provavelmente impactará negativamente a confiança do investidor e levará ao aumento da volatilidade nos mercados, ameaçando o momento macroeconômico positivo observado desde o início da agenda de reformas promovida pelo presidente Michel Temer”, diz trecho do comunicado.

A agência diz que o fator político pode interferir no ciclo de queda dos juros, o que traria impacto para a retomada da atividade. Segundo a Moody’s, a agenda de reformas promovidas por Temer gerou aumento nas expectativas, que agora podem ser revertidas. “No atual contexto, uma incerteza política prolongada e o risco de uma nova transição administrativa provavelmente pesarão sobre a recuperação incipiente”, diz o texto.

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Outras agências

Na última terça feira, a S&P também colocou a nota de rating do Brasil em perspectiva negativa por causa da instabilidade política. Na avaliação da agência, essa classificação reflete o risco de corte no rating nos próximos três meses em meio ao maior estresse na dinâmica política. No dia 19, a sexta-feira após a revelação da gravação com Temer, a Fitch manteve a perspectiva negativa para o país. As duas agências também classificam o Brasil como país sem “grau de investimento”

(Com Reuters)

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