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PIB per capita deve encerrar o ano 7,5% abaixo do pico de 2013

Segundo estudo da FGV, brasileiro encerrará o ano 0,9% mais pobre do que em 2019; Nos últimos 10 anos, o brasileiro empobreceu 0,6% ao ano

Por Luana Zanobia Atualizado em 4 out 2021, 22h06 - Publicado em 4 out 2021, 13h20

A piora das expectativas no cenário econômico está comprometendo a renda dos brasileiros. Em 2020, o PIB per capita caiu 4,8%, registrando a maior queda histórica em 25 anos. Para este ano, a projeção é de crescimento de 4,1%, mas ainda assim o brasileiro encerra o ano 0,9% mais pobre na comparação com 2019, no período pré-pandemia. Se comparado com o pico alcançado em 2013, a diferença é ainda maior, de 7,5%, é o que revela a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

O PIB per capita é a soma do produto interno bruto (PIB) dividido pelo número de habitantes do país, e funciona como instrumento de avaliação da renda da população. Dessa forma, quanto menor o PIB de um país, menor será a distribuição do bolo para a população. Em 2020, o PIB se retraiu 4,1%, e as estimativas do Ibre/FGV é de um crescimento de 4,9%, neste ano, e de 1,5% para 2022, bem próximo das expectativas divulgadas no Boletim Focus desta segunda-feira, 4.

A previsão do mercado era de um PIB de 2,5% em 2022, mas a deterioração do cenário econômico levou os analistas a revisarem as projeções para baixo em meio aos riscos ficais, políticos, da crise hídrica e ao cenário inflacionário. Esses são fatores que devem pesar na retomada da economia e, consequentemente, refletir em uma atividade menor no próximo ano.

Segundo o estudo, o pico de 2013 só deve ser recuperado em 2029, tomando como base um crescimento de 1% do PIB per capita e de 1,6% do PIB a partir de 2023. Com uma perspectiva mais positiva, de crescimento na faixa de 3% ao ano, o PIB per capita poderia retornar ao mesmo patamar de 2013 em 2025.

Ainda de acordo com a pesquisa, o PIB per capita tem registrado o pior desempenho histórico na última década: nos últimos 10 anos, o brasileiro empobreceu 0,6% ao ano.

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