PIB em números: gráficos mostram desempenho econômico do país no 2º tri
Queda de 0,1% é a primeira em três trimestres; recuos de agro e indústria foram amenizados pela retomada do setor de serviços; Investimentos recuaram 3,6%
Após três trimestres em recuperação do choque histórico causado pelo primeiro impacto da pandemia do novo coronavírus, a economia brasileira apresentou o primeiro recuo. A ligeira queda de 0,1% no segundo trimestre desse ano, tecnicamente, indica estabilidade, ou seja, não houve avanços. Variante gama, uma campanha de vacinação que demorou a engrenar, somada com problemas climáticos, crise hídrica e desabastecimento global de suprimentos impactaram nos resultados. Apesar do recuo, o PIB continua no mesmo patamar pré-pandemia, de antes de 2019, e a estimativa de economistas é de que haja avanço no segundo semestre, para que o avanço no ano fique na casa dos 5%, mas há os desafios com a variante delta, a instabilidade política e a crise energética.
Na ótica da produção, que destaca o desempenho das atividades, os setores de agro e indústria recuaram, ao passo que os serviços, muito afetados em 2020, mostram recuperação. Já na ótica da demanda, o consumo das famílias patinou e ficou no zero a zero, refletindo o peso da inflação e do desemprego ainda alto, enquanto os investimentos caíram 3,6%.
O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador para medir o crescimento da economia de um país. O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo na moeda corrente do local. É importante ver qual o impacto da pandemia e seus desdobramentos para entender o desafio da retomada. Confira, em números, como foi o desempenho no primeiro trimestre de 2021 por setor produtivo, demanda, e sua evolução ao longo dos anos.