Economistas de instituições financeiras acreditam que a economia brasileira vá subir apenas 0,97% em 2014, como mostra o Banco Central nesta segunda-feira. No relatório Focus da semana passada, a estimativa média do mercado estava em expansão de 1,05% para o Produto Interno Bruto (PIB). Para o ano que vem, a expectativa permanece em alta de 1,50%.

Na quinta-feira, o próprio Banco Central divulgou queda de 0,18% entre abril e maio do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB. O indicador passou de 147,14 pontos em abril para 146,88 pontos no mês seguinte na série dessazonalizada, o menor nível do ano, de acordo com índices já revisados.

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Os economistas ouvidos pelo BC também pioraram suas projeções para a produção industrial, um dos indicadores do PIB. A expectativa mediana é que a atividade recue 1,15%. Na semana anterior, a estimativa média era de contração de 0,90%. Para 2015, o mercado ainda espera crescimento, ainda que pequeno, de 1,70%.

Preços – Se por um lado os indicadores de atividade econômica estão piores, os de inflação melhoraram, um pouco. A estimativa média para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,48% para 6,44%, ainda muito próximo ao limite estabelecido pelo próprio BC como ‘saudável’ – o teto da meta é de 6,5%. O indicador está bem distante do centro desta meta oficial, de 4,5%. Para 2015, a projeção para o IPCA agora é de alta de 6,12%, pouco acima do esperado na semana passada (6,10%).

Por fim, os economistas mantiveram ainda as previsões de que a Selic encerrará 2014 nos atuais 11% e, em 2015, a 12%.

(Com agência Reuters)