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Peugeot demitirá 8 mil funcionários para reequilibrar contas

Decisão é conseqüência da piora do mercado europeu, afirmou a empresa

Por Da Redação
12 jul 2012, 04h36

A fabricante automobilística Peugeot-Citröen anunciou nesta quinta-feira que eliminará 8.000 postos de trabalho na França dentro de um plano de reestruturação que busca recuperar a competitividade da empresa. A companhia indicou em comunicado que a decisão é conseqüência da piora do mercado europeu no primeiro semestre, no qual a produção da Peugeot encolheu 18%.

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A utilização da capacidade das fábricas europeias do grupo caiu a 76% nos últimos seis meses, contra 86% do mesmo período do ano passado. Com isso, são previstas perdas de 700 milhões de euros em seu resultado operacional de janeiro a junho.

“A amplitude e o caráter duradouro da crise que afeta nossa atividade na Europa tornaram indispensável nosso projeto de reorganização”, indicou na nota o presidente da empresa, Philippe Varin. Para enfrentar essa redução do negócio e “recuperar o equilíbrio e a capacidade de aplicar” sua estratégia empresarial, o projeto inclui, entre outros pontos, a paralisação em 2014 da produção na fábrica de Aulnay-sous-Bois, perto de Paris, na qual trabalham 3.000 pessoas.

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A empresa acrescentou que sua fábrica em Rennes, dedicada à produção do Peugeot 508 e do Citrën C5 e C6, também foi afetada pela conjuntura europeia, pelo que se estuda a demissão de 1.400 de seus 5.600 empregados. Os outros 3.600 funcionários que serão desligados virão das demais fábricas da empresa no país, dentro de um plano de adaptação de sua estrutura ao volume de atividade, redução de custos e melhora de sua eficácia operacional.

O conjunto de medidas anunciadas, segundo a companhia, será detalhado durante a apresentação dos resultados semestrais, em 25 de julho. Mas seu objetivo, como foi antecipado, é contribuir para o retorno do equilíbrio do fluxo de caixa operacional até o fim de 2014, “antes que os efeitos da aliança com a General Motors sejam observados”, declarou a empresa.

(Com agência EFE)

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