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Petróleo se valoriza com redução de estoques dos EUA

Por Da Redação
5 out 2011, 17h11

Por Gustavo Nicoletta

Nova York – Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em forte alta, impulsionados por dados que mostraram um declínio inesperado nos estoques norte-americanos da commodity. O contrato do petróleo para novembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu US$ 4,01, ou 5,30%, para US$ 79,68 o barril. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para novembro avançou US$ 2,94, ou 2,94%, para US$ 102,73 por barril.

Dados divulgados pelo governo dos Estados Unidos mostraram que os estoques norte-americanos de petróleo caíram 4,679 milhões de barris na semana passada, contrariando a estimativa do mercado, que esperava um aumento de 700 mil barris. “Foi realmente a esse número que as pessoas se apegaram”, disse Matt Smith, analista da Summit Energy, classificando o avanço nos preços do petróleo como uma “reação automática” ao indicador.

Os estoques de gasolina dos EUA também caíram, de 1,137 milhão de barris, igualmente contrariando as previsões de analistas, que esperavam um aumento de 1,0 milhão de barris, enquanto os estoques de destilados – categoria que inclui o diesel e o óleo para calefação – recuaram 744 mil barris, ou sete vezes mais que o esperado.

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“Os números favorecem a alta dos preços”, disse Peter Donovan, vice-presidente de opções de petróleo na corretora Vantage Trading. “É economia básica – a oferta diminuiu.”

Os preços dos contratos futuros do petróleo também receberam suporte do avanço nos mercados de ações dos EUA, que vem sendo utilizado pelos investidores como um termômetro da confiança na economia. O índice S&P 500 subia cerca de 0,8% perto do horário de fechamento da commodity.

Analistas alertaram que o avanço de hoje pode apenas ser uma pausa num movimento de queda mais amplo, que pode vir à tona se houver um agravamento da crise das dívidas soberanas da zona do euro. “Se tivermos um default desordenado da Grécia, teremos um contexto de baixa para o petróleo”, disse o analista Phil Flynn, da PFG Best. As informações são da Dow Jones.

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