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Petróleo fecha em queda após anúncio de reunião com Irã

Por Da Redação
9 abr 2012, 16h50

Por Álvaro Campos

Nova York – Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira após o Irã aceitar negociar com as potências estrangeiras sobre seu controverso programa nuclear. O risco de uma interrupção nas exportações iranianas de petróleo tem dado suporte ao petróleo nos últimos meses.

O contrato do petróleo WTI para maio perdeu US$ 0,85 (0,82%), e fechou a US$ 102,46. Durante a sessão o contrato tocou US$ 100,81, o menor nível em oito semanas. Na plataforma ICE, o petróleo Brent recuou US$ 0,76 (0,62%), para US$ 122,67 o barril.

O Irã, segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcou uma reunião para o sábado com seis líderes ocidentais. O encontro será realizado em Istambul (Turquia). A decisão reduziu os temores de que tensões entre o Irã e o Ocidente pudessem resultar em uma ação militar ou na interrupção do fornecimento de petróleo iraniano.

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“Nós conseguimos afastar esse risco”, disse Phil Flynn, analista de petróleo da PFGBest, se referindo ao Irã e à potencial queda na oferta. As sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e a União Europeia pressionaram o regime iraniano nos últimos meses, e um embargo dos europeus sobre as exportações iranianas deve entrar em vigor no meio do ano. Até agora, não houve nenhuma interrupção significativa de fornecimento e a Arábia Saudita já prometeu elevar sua produção se isso ocorrer.

Separadamente, a presidência da Opep disse nesta segunda-feira que o grupo está produzindo petróleo suficiente e que os preços altos são culpa de situações políticas.

Além de todo esse cenário geopolítico, o petróleo também foi prejudicado pelos dados decepcionantes sobre o mercado de trabalho nos EUA (payroll), que saíram na sexta-feira, quando o mercado estava fechado em função do feriado de Páscoa. O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que a economia do país criou 120 mil vagas de trabalho em março, número bem abaixo da previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, de 203 mil. É a primeira vez desde novembro que a geração de empregos fica abaixo da marca de 200 mil, considerada saudável pelos analistas. As informações são da Dow Jones.

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