Petróleo estabiliza-se em Nova York após forte baixa

Os preços do petróleo estabilizaram-se nesta quinta-feira em Nova York, depois das fortes perdas registradas na quarta-feira, em um mercado volátil, pendente das negociações sobre a dívida em Washington.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação de “light sweer crude” negociado nos EUA) para entrega em setembro fechou em 97,44 dólares, em alta de 4 centavos em relação à quarta-feira.
No IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento perdeu 7 centavos, a 117,36 dólares.
“O mercado espera ver o que acontecerá com o limite da dívida”, afirmou Matt Smith, da Summit Energy. “Há outros fatores, mas o mercado concentra-se apenas nisso”.
As negociações continuavam para tentar evitar uma crise severa sobre a questão da dívida em Washington, onde democratas e republicanos não conseguem chegar a um consenso sobre o aumento do teto da dívida federal e um orçamento, a poucos dias da data limite estimada pelo Tesouro, depois da qual o país não estará em condições de honrar suas obrigações.
O pregão foi muito volátil, os preços passaram várias vezes da alta para a baixa.
“Eventos econômicos e políticos perturbadores continuam afetando o mercado de câmbio, onde os altos e baixos do dólar repercutem no mercado de petróleo”, explicou Michael Fitzpatrick, da Kilduff Report.
O claro fortalecimento do dólar tinha contribuído para pressionar os preços do petróleo na quarta-feira, quando o barril de WTI perdeu mais de 2 dólares.
A moeda americana continuava se fortalecendo parcialmente nesta quinta-feira.
“Será necessário acompanhar o dólar, se os temores sobre a crise da dívida americana se agravarem, poderá enfraquecer-se novamente e impulsionar os preços do petróleo para cima”, afirmou Phil Flynn, da PFG Best Research.
Em um mercado fragilizado e nervoso, os indicadores econômicos americanos publicados nesta quinta-feira deram algum apoio.
As novas solicitações de seguro-desemprego caíram em julho a seus menores níveis desde abril, abaixo da barreira simbólica de 400.000 pedidos (398.000) e as promessas de venda de moradias aumentaram pela segunda vez consecutiva em junho, em 2,4%.
Por outro lado, o mercado acompanhava a evolução da tempestade tropical Don, que se dirige para o Golfo do México, região prolífica em explorações petroleiras.
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