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Petróleo em alta no exterior deve aumentar defasagem de preços da Petrobras

Valor do barril está pressionado por conflitos na Líbia e na Ucrânia; analistas acreditam em piso de 100 dólares nos próximos meses; petroleira brasileira terá de repor perdas para não prejudicar resultado

Por Da Redação
19 Maio 2014, 17h30

Os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York encerraram o pregão desta segunda-feira no maior valor desde 21 de abril, impulsionados pelo aumento das tensões na Líbia e pela apreensão com uma nova escalada da violência na Ucrânia, que acendem o alerta de recuo da oferta mundial da commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo para junho foi vendido a 102,61 dólares por barril. Os contratos do petróleo tipo Brent, para julho, fecharam a 109,37 dólares por barril na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres.

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“A produção de petróleo ainda não foi afetada pela crise líbia, mas isso deve acontecer e manter os preços de negociação em alta”, segundo relatório da consultoria Schneider Electric. Para analistas do setor de energia, o barril deve começar a ser negociado a 105 dólares nos próximos dias em Nova York. Com isso, o novo piso de negociação deve ser de 100 dólares.

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Petrobras – Com os preços mais altos dos combustíveis no mercado internacional, a defasagem do preço cobrado pela Petrobras no Brasil ante o valor do exterior deve aumentar nos próximos meses. Essa diferença significa que a Petrobras está pagando mais caro pelo combustível e não está repassando essa alta dos custos ao consumidor. A estatal tem feito importações volumosas para acompanhar o crescimento do mercado interno, mesmo com suas refinarias operando a pleno vapor.

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Ao importar gasolina, a estatal vende por um preço cerca de 10% menor no país do que o preço que foi pago no exterior. No caso do óleo diesel, especialistas calculam uma defasagem na casa de 16%.

Um novo reajuste de combustíveis voltou à pauta depois da divulgação do balanço da Petrobras no primeiro trimestre. No entanto, o governo sinalizou que não fará reajustes conforme as oscilações no mercado internacional de petróleo. É esperada uma pressão e uma nova queda de braço entre a estatal e o Ministério da Fazenda nos próximos meses sobre a necessidade de elevar os preços da gasolina e do óleo diesel. Mas, com a inflação em alta, provavelmente a petroleira terá que “aceitar” novos prejuízos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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