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Petrobras reduz em 10% previsão de investimento em 5 anos para US$ 75,7 bi

Queda ocorre em meio a um grande programa de vendas de ativos; ações da empresa operavam em baixa após o anúncio

Por Reuters 28 nov 2019, 13h55

A Petrobras informou nesta quinta-feira, 28, que o seu Conselho de Administração aprovou investimentos de 75,7 bilhões de dólares dentro do novo plano de negócios para o período de 2020 a 2024, redução de 10% ante o programa anterior. No plano de 2019 a 2023, anunciado em dezembro do ano passado, o montante de investimentos era de 84,1 bilhões de dólares.  anunciada em dezembro do ano passado para o plano do período de 2019 a 2023.

Do total de investimento previsto até 2024, Petrobras afirmou que destinará 85% para atividade de exploração e produção, ou 64,3 bilhões de dólares. No plano anterior, a projeção para E&P era de 68,8 bilhões de dólares em cinco anos.

A redução nos investimentos totais ocorre em meio a um grande programa de vendas de ativos, que deverá envolver cerca de metade do parque de refino, entre outras unidades, com a empresa focando na exploração do pré-sal.

Os desinvestimentos previstos no plano deverão variar entre 20 bilhões a 30 bilhões de dólares para o período 2020-2024, tendo a maior concentração nos anos de 2020 e 2021. A empresa tem a meta de reduzir em cerca de metade a capacidade de seu parque de refino, para 1,1 milhão de barris ao dia, concentrando as atividades no Sudeste, principal polo consumidor do país.

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Por volta das 13h50, as ações preferenciais da Petrobras caíam 0,61%, a 29,15 reais, entre os destaques negativos do Ibovespa, que subia 0,09%. As ações ordinárias da companhia recuavam 0,99%.

Produção

A Petrobras prevê produção total de óleo e gás em 3,5 milhões de barris de óleo equivalente ao dia em 2024, ante 2,7 milhões boed projetados para 2020. Para a meta de produção de 2020, a empresa disse que considera uma variação de 2,5% para mais ou para menos.

A companhia ressaltou ainda que decidiu apresentar uma visão de produção comercial, a fim de representar o impacto econômico da extração, deduzindo os volumes de gás reinjetados nos reservatórios, consumidos em instalações do E&P e queimados nos processos produtivos.

A produção comercial de petróleo e gás, dessa forma, foi estimada em 3,2 milhões de barris de óleo equivalente ao dia em 2024, ante 2,4 milhões de barris em 2020. “No longo prazo, a trajetória de crescimento é suportada pelos novos sistemas de produção –majoritariamente no pré-sal, com maior rentabilidade e geração de valor– e pela estabilização da produção na Bacia de Campos”, completou.

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Considerando apenas petróleo, a Petrobras estimou produção em 2020 de 2,2 milhões de barris ao dia, ligeiro aumento ante a projeção de julho para 2019 (2,1 milhões de barris ao dia, com variação de 2,5% para mais ou para menos). Até 2024, a produção de petróleo da companhia deverá aumentar para 2,9 milhões de barris.

Contudo, os 2,9 milhões de barris esperados para 2024 estão acima dos 2,4 milhões projetados pela instituição. O capex veio em linha com o estimado, disse o analista em nota a clientes. Segundo a Petrobras, a meta de curto prazo “reflete principalmente as perdas de volumes relacionados ao declínio natural dos campos maduros e à maior concentração de paradas de produção para o aumento da integridade dos sistemas, parcialmente compensados pelo ramp-up das novas plataformas”.

Segundo a estatal, a curva de produção não contempla desinvestimentos, com exceção do volume de campos na Nigéria e de Tartaruga Verde, cujas transações já foram assinadas e os fechamentos estão próximos de ocorrer.

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